Nestlé irá investir R$ 200 mi em fábrica da Garoto no ES
A companhia de alimentos Nestlé anunciou nesta terça-feira (8) um investimento R$ 200 milhões em sua unidade da Garoto, no município de Vila Velha (ES).
O dinheiro será despendido ao longo de um ano e será destinado para a ampliação da fábrica e do portfólio de produtos. A planta deverá receber um novo prédio para abranger duas novas linhas para produzir a Caixa Amarela, que reúne os principais produtos da marca Garoto, e outra para acondicionar os chocolates em embalagens para supermercados, processo antes realizado por parceiros terceirizados.
Com o início dessas operações, esperado para os primeiros seis meses do próximo ano, deverão ser gerados 70 postos de trabalho. Nos últimos meses, antes dos investimentos, a multinacional já havia criado 550 empregos em suas unidades de chocolates. A empresa possui, além da fábrica da Garoto em Vila Velha, uma planta em Caçapava (SP).
“Para nós, a recessão nunca chegou. Conseguimos, inclusive, criar postos de trabalho temporários e definitivos. Isso é porque brasileiro gosta de produtos indulgentes e muita mães quiseram bonificar seus filhos nesse momento de escola à distância, por exemplo”, afirmou o vice-presidente de chocolates da Nestlé Brasil, Liberato Milo.
Nestlé quer investir em tecnologia para trazer novos produtos
O executivo apontou que, neste momento, a meta é investir em tecnologia para trazer produtos inovadores, visto que ainda existe oportunidades em nichos do mercado, como o de produtos orgânicos.
Nesse sentido, a companhia criou um prêmio para identificar o melhor cacau no Brasil. A iniciativa integra parte do projeto Nestlé Cocoa Plan, promovido pela empresa no País desde o ano de 2010, que visa dar suporte técnico e de verificação de produtores de cacau.
Atualmente, a ação contempla mais de 250 produtores nos Estados da Bahia, do Espírito Santo e do Pará. O objetivo é ter mil propriedades participantes, em conformidade com o compromisso global da Nestlé de ter 100% de seus chocolates feitos com cacau sustentável e com rastreabilidade até 2025.
