Neoenergia tem demanda superada em cinco vezes a oferta, diz jornal
O maior grupo privado do setor elétrico brasileiro em números de clientes, Neoenergia, tem demanda em volume para sua oferta inicial de ações (IPO) cinco vezes superior ao ofertado.
A informação foi dada nesta quarta-feira (25), pelo “Estado de S.Paulo”. Conforme o jornal, o IPO será lançado acima do piso do intervalo de R$ 14,42 a R$ 16,89. A Neoenergia poderá movimentar cerca de R$ 4 bilhões. Essa movimentação pode ocorrer com a venda de um lote secundário de 208 milhões de ações.
Além disso, a oferta atraiu investidores estrangeiros. As ações serão precificadas na próxima quinta-feira (27), correspondente ao último dia de apresentações dos investidores interessados.
De acordo com o jornal, o setor de distribuição de energia elétrica é considerado seguro e previsível.
IPO
O IPO da Neoenergia foi lançado com um preço de R$ 14,42 e R$ 16,89 por ação. No entanto, após o aumento da demanda em cinco vezes, é esperado que o preço a ser lançado seja acima do estimado.
Ademais, a expectativa do valor patrimonial da empresa está entre R$17,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões. As instituições responsáveis pela operação da oferta pública serão o Banco do Brasil, Bank of America, Citibank, J.P.Morgan, Credit Suisse e HSBC.
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Para os vendedores na oferta secundária serão Banco do Brasil, Previ (fundo de pensão e funcionários do banco), e a Iberdrola. Os principais sócios da Neoenergia são:
- Iberdrola com participação de 52,45%;
- Banco do Brasil com participação de 9,34%;
- e o Previ com participação de 38,21%.
Ao todo, serão disponibilizados 208.044.383 ações.
Neoenergia
Sobre a abertura de capital da companhia, o presidente da controladora da empresa, a Ibedrola, Ignacio Galán, afirmou que deve ocorrer “nos primeiros dias”.
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A Neoenergia atua na distribuição de energia no Brasil, entre as principais subsidiárias estão:
- Elektro, que opera em São Paulo e no Mato Grosso;
- Coelba, que opera na Bahia;
- Celpe, que opera em Pernambuco;
- e Cosern, que opera no Rio Grande do Norte.
A Neoenergia já havia tentado estrear na Bolsa em 2017. No entanto, na época, a precificação ofertada pelos investidores não agradou os acionistas brasileiros.