A oferta pública inicial de ações (IPO) da Neoenergia foi lançada com um preço de R$ 14,42 e R$ 16,89 por ação. A informação foi comunicada pelo prospecto da oferta protocolada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Além disso, o valor patrimonial da empresa está estimado entre R$ 17,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões.
Como coordenadores da operações do IPO da Neoenergia, participam:
- Banco do Brasil
- Bank of America
- Citi, J.P. Morgan
- Credit Suisse
- HSBC
Já os vendedores na oferta secundária serão o Banco do Brasil, a Previ (fundo de pensão de funcionários do banco) e a Iberdrola. Os principais sócios da Neoenergia são:
- Iberdrola com participação de 52,45% (deve manter controle);
- Banco do Brasil (BBAS3) com participação de 9,34% (deve vender toda a fatia);
- e o Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) com participação de 38,21% (deve desfazer-se de parcela mínima).
Ao todo, serão disponibilizados 208.044.383 ações. Esse número corresponde a uma captação de R$ 3 bilhões a R$ 3,5 bilhões. Desse, serão disponibilizadas:
- Iberdrola: 29.677.468 ações;
- BB Investimentos: 113.430.487 ações;
- Previ: 64.936.428 ações;
Neoenergia com nova usina
No último dia 23, a Neoenergia inaugurou a usina hidrelétrica do Baixo Iguaçu, em Capanema (PR). A usina fica a 567 quilômetros da capital paranaense, Curitiba.
O presidente da presidente da empresa Iberdrola, Ignacio Galán, compareceu ao evento. A espanhola Iberdrola é a controladora da Neoenergia, e atua nos segmentos de distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia elétrica.
Sobre a abertura de capital da companhia, Galán afirmou que deve ocorrer nos “nos primeiros dias”. A Neoenergia atua na distribuição de energia no Brasil, e entre as principais subsidiárias estão:
- Elektro, que opera em São Paulo e no Mato Grosso do Sul;
- Coelba, que opera na Bahia;
- Celpe, que opera em Pernambuco
- e Cosern, que opera Rio Grande do Norte.
Saiba mais – Banco do Brasil vai vender participação da Neoenergia
A Neoenergia já tinha tentado estrear na Bolsa em 2017. Entretanto, na época, a precificação ofertada pelos investidores não agradou os acionistas brasileiros.