Neoenergia (NEOE3): lucro tem queda de 32% no 2T23, para R$ 728 milhões

O lucro líquido da Neoenergia (NEOE3) recuou 32% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 728 milhões. De janeiro a junho, o lucro da companhia totalizou R$ 1,943 bilhão, montante 15% menor do que o reportado no primeiro semestre de 2022.

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O resultado da Neoenergia foi influenciado pelo crescimento orgânico das distribuidoras do grupo, com expansão das redes e avanço também em projetos de transmissão. A companhia também destacou que o período foi marcado pela disciplina financeira e pela conclusão das obras do complexo eólico Neoenergia Oitis.

Entre abril a junho, a receita líquida da Neoenergia foi de R$ 10,534 bilhões, elevação de 9%. Já no semestre a receita alcançou R$ 21,641 bilhões, montante 11% maior do que o reportado um ano antes.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado (caixa) ficou em R$ 2,366 bilhões, alta de 5% em relação ao segundo trimestre de 2022. Já no acumulado dos primeiros seis meses do ano, a variação positiva foi de R$ 4,975 bilhões, elevação de 6%.

De acordo com a empresa, os investimentos da Neoenergia alcançaram R$ 2,2 bilhões no trimestre e R$ 4,3 bilhões no acumulado do ano. A maior parte dos aportes foi para o segmento de distribuição para expansão de redes nas cinco concessionárias geridas pela Neoenergia.

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Neoenergia: subsidiárias pagaram R$ 140 milhões em JCP

Empresas que estão sob o portfólio da Neoenergia anunciaram um volume de cerca de R$ 140 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP).

Foram pagos R$ 114 milhões em JCP da Companhia Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), ante R$ 24,9 milhões da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), ambas da Neoenergia.

No caso da Coelba, foram R$ 0,4243706380 por ação ordinária.

A data de corte desses proventos foi 10 de março, ou seja, quem adquiriu os papéis após essa data não terá direito ao JCP.

Segundo as informações do aviso aos acionistas da Neoenergia, esses proventos começaram a ser pagos a partir do dia 21 de julho.

JCP da Coelba

  • Valor total: R$ 114.743.000,00
  • Valor por ação: R$ 0,4243706380 por ação ordinária, R$ 0,4243706380 por ação preferencial classe A e R$ 0,4668077018 por ação preferencial classe B.
  • Data de corte: 10 de março
  • Data do pagamento: A partir de 21 de julho

Já no caso do JCP da Cosern, foram pagos R$ 0,1453578259 por ação ordinária.

A cifra foi distribuída aos acionistas também a partir do dia 21 de julho.

A data de corte, contudo, foi diferente: o JCP será pago com base na posição acionária de 3 de julho, ou seja, quem comprou ações no dia 4 de julho em diante não receberá esse valor.

Vale destacar que em ambas as distribuições de JCP de empresas da Neoenergia houve retenção de Imposto de Renda na fonte, com alíquota de 15%, conforme a normativa atual (Lei 9.249 de 26/12/1995).

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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