A Neoenergia (NEOE3) aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 200 milhões, correspondentes a R$ 0,1653481665 por ação ordinária.
De acordo com o fato relevante da Neoenergia, o montante de R$ 200.699.149,51 será feito de forma individualizada a cada acionista até o fim de 2021, sem atualização monetária, com base na posição acionária de 12 de abril.
Segundo o documento, a partir de hoje as ações serão negociadas ex-direito.
Neoenergia tem alta de 61% no lucro líquido do 4T20
A Neoenergia reportou um lucro líquido de R$ 996 milhões referente ao exercício do quarto trimestre de 2020, o que representa uma alta de 61% em relação ao mesmo período de 2019.
Na mesma base de comparação, a receita operacional líquida da companhia cresceu 39%, para R$ 10 bilhões, ante resultado de R$ 7,215 bilhões no quarto trimestre de 2019.
Ao passo que o lucro líquido anual da Neoenergia aumentou 26% neste ano comparando com 2019, totalizando R$ 2,8 bilhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia elétrica atingiu R$ 2,1 bilhões no trimestre e R$ 6,5 bilhões no ano de 2020, o que representa uma alta de 39% e 14%, respectivamente.
A energia injetada, que contempla a energia fornecida aos clientes próprios, concessionárias de fronteira, clientes livres e perdas, atingiu o patamar de 18.006 gigawatts-hora nos últimos meses do ano, uma alta de 1,29% em relação ao mesmo período de 2019, refletindo a retomada da atividade econômica, e de 66.857 GWh em 2020, queda de 1,50% ante o ano anterior, impactada pelos efeitos da Covid-19, sobretudo no segundo trimestre.
No que tange às despesas operacionais, a Neoenergia apresentou um crescimento de 12%, para R$ 999 milhões no terceiro trimestre, pela aceleração das ações de corte e cobrança, além de gastos não recorrentes da aquisição da CEB, de R$25 milhões, e de baixa de ativos na Celpe, de R$26 milhões. No ano as despesas foram de R$3,2 bilhões, em linha com 2019.