A Neoenergia (NEO3) informou nesta terça (31), em fato relevante, que a bolsa de Madri aprovou o Pedido de Incorporação ao Mercado para as ações ordinárias da empresa, no segmento Latibex — que reúne valores de companhias latino-americanas.
Os papéis da Neoenergia começam a ser negociados em 7 de Junho de 2022, sob o código de negociação XNEO.
Diz o comunicado da Neoenergia: “A listagem na Latibex não alterará os direitos e vantagens conferidos às ações de emissão da companhia, que seguirão sendo negociadas no segmento Novo Mercado da B3.”
A negociação das ações da companhia na Latibex é efetuada diretamente na plataforma da Bolsa de Madri e “visa canalizar investimentos europeus para a América Latina de forma simples e direta, buscando facilitar o acesso de investidores estrangeiros ao seu capital social, podendo, assim, gerar ainda mais liquidez para seus acionistas.”
Empresa inicia geração do Parque Solar Luzia (PB)
A Neoenergia também informou hoje que começou a geração do Parque Solar Luzia (PB), segundo a empresa em formato teste. A operação comercial, diz a companhia, terá início em julho.
“O início de entrada em operação está em linha com o plano de negócios e a entrada completa em operação comercial se dará ao longo do segundo semestre de 2022. [O Parque Solar] Luzia terá capacidade total de 149,3 MWdc e sua energia gerada será destinada à comercialização no mercado livre com parcela relevante já contratada”, explica a companhia em comunicado ao mercado.
Neoenergia: lucro líquido cresceu 20% no 1T22 e chegou a R$ 1,21 bi
A Neoenergia obteve lucro líquido de R$ 1,21 bilhão no primeiro trimestre deste ano, alta de 20% em relação ao mesmo período de 2021, informa a empresa em balanço divulgado em 26 de abril.
De janeiro a março deste ano, a receita operacional líquida da companhia aumentou 15%, alcançando R$ 9,88 bilhões.
O Ebitda da Neoenergia (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, da sigla em inglês) aumentou 60% no trimestre, para R$ 3,169 bilhões.
Os investimentos totais da Neoenergia no período somaram R$ 2,446 bilhões, sendo R$ 800 milhões em geração de energia renovável, dos quais R$ 364,3 milhões no complexo solar Neoenergia Luzia, que terá capacidade instalada total de 149,3 MWdc. No segmento de distribuição os aportes totalizaram R$ 1,27 bilhão, com R$ 703 milhões destinados à expansão de redes.
No primeiro trimestre deste ano a base de clientes das cinco distribuidoras da Neoenergia totalizou 15,8 milhões de consumidores, alta de 2,1%, com o incremento de 326 mil consumidores.
O volume de energia injetada na rede de distribuição durante o primeiro trimestre foi de 19.478 gigawatts-hora (GWh), redução 1,5% em base anual de comparação.
Já a energia distribuída pelas concessionárias da Neoenergia alcançou 16.827 GWh, queda de 1,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Com informações do Estadão Conteúdo