Neoenergia (NEOE3) vai pagar R$ 642 milhões em dividendos; veja valor por ação

A Neoenergia (NEOE3) divulgou nesta segunda-feira (25) que foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária (AGO) o pagamento de R$ 642 milhões em dividendos aos seus acionistas.

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O valor dos proventos por ação será de R$ 0,5291, que serão pagos até o fim do exercício de 2022, sem data definida até o momento.

Apenas os investidores com ações da Neoenergia ao final do pregão de hoje, 25 de abril, terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 26 de abril, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos complementares referentes ao exercício de 2021.

Dividendos da Neoenergia

  • Valor total: R$ 642.268.208,59
  • Valor por ação: R$ 0,5291396151
  • Data de corte: 25 de abril
  • Data do pagamento: a ser definido
  • Rendimento (dividend yield): 1,55%

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Neoenergia (NEOE3): lucro do 4T21 cai 36%, mas acumulado do ano tem alta de 40%

lucro líquido da Neoenergia (NEOE3) terminou o quarto trimestre deste ano em R$ 635 milhões, uma queda de 36% na comparação ano a ano, conforme mostra o balanço divulgado pela companhia.

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lucro líquido acumulado da Neoenergia somou R$ 3,9 bilhões, alta de 40% em comparação à base de 2020. A companhia ajustou o valor justo de Belo Monte em -R$ 482 milhões, o que justifica a queda no resultado do lucro líquido.

receita operacional líquida da companhia de energia somou R$ 11,3 bilhões, uma alta de 14% na comparação anual. No 4T20, a receita foi de R$ 10 bilhões. Nos doze meses de 2021, foi registrado alta de 32%, no valor de R$ 41,2 bilhões ante R$ 31,1 em 2020.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 2,4 bilhões no trimestre, alta de 15% em relação a 2020. Na divulgação dos resultados do trimestre, a companhia explica que “confirma a retomada do mercado, a manutenção da eficiência e disciplina de custos, os bons patamares de arrecadação, bem como o avanço na construção dos projetos de transmissão e a entrada em operação do Complexo Eólico Chafariz, que agregou ao Ebitda R$ 16 milhões no trimestre e R$ 66 milhões no acumulado do ano”.

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No ano completo, o Ebitda apresentou alta de R$ 9,8 bilhões, 52% a mais do que ano passado.

Por sua vez, a margem bruta da empresa encerrou o 4T21 em R$ 4 bilhões, crescimento de 27% ante o mesmo período de 2020. No acumulado do ano, a margem bruta subiu 38% para R$ 14,1 bilhões.

As despesas operacionais ficaram em R$ 1,013 milhões no trimestre, alta de 2% na comparação anual, e de R$ 3,5 milhões no ano, aumento de 10% contra 2020. A empresa explica que “desconsiderando a Neoenergia Brasília, e as arbitragens na holding no 1T20, as variações são de -7% vs. 4T20 e +3% vs. 2020, ambas abaixo da inflação e absorvendo o maior número de clientes e os novos negócios”.

Por fim, a Neoenergia teve um CAPEX de R$ 9,4 bilhões em 2021, valor 48% maior contra o mesmo período em 2020, justificado pelo avanço dos projetos de Transmissão e Eólicas. E a relação da Dívida Líquida/Ebitda foi de 3,12 vezes no 4T21, em comparação de 2,85 vezes no 4T20.

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Cotação

No pregão de hoje, a cotação das ações da Neoenergia caiu 0,40%, cotada a R$ 17,61. No ano, o papel acumula alta de 11,10%.

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Victória Anhesini

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