A Neoenergia iniciou uma fase de apresentações para os investidores estrangeiros. A companhia começou por Nova York e seguirá para Londres para a oferta inicial de ações (IPO).
Embora a história da Neoenergia faça com que a recepção dos investidores seja positiva, eles ainda buscam por mais informações. O receio ocorre principalmente porque a oferta de R$ 4,7 bilhões não representa entrada para o caixa da empresa.
Segundo o jornal Estado de S. Paulo, operação tem como objetivo a venda das ações detidas atualmente pelo Branco do Brasil (BBAS3) e também papéis da Previ e Iberdrola.
O IPO da empresa poderá movimentar cerca de R$ 3,5 bilhões. Essa movimentação pode ocorrer com a venda de um lote secundário de 208 milhões de ações.
Preço das ações
A oferta pública inicial de ações (IPO) da Neoenergia foi lançada com um preço de R$ 14,42 e R$ 16,89 por ação. A informação foi comunicada pelo prospecto da oferta protocolada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Além disso, o valor patrimonial da empresa está estimado entre R$ 17,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões.
Saiba mais: Neoenergia: oferta é lançada ao preço de R$ 14,42 e R$ 16,89
Como coordenadores da operações do IPO da Neoenergia, participam:
- Banco do Brasil
- Bank of America
- Citi, J.P. Morgan
- Credit Suisse
- HSBC
Já os vendedores na oferta secundária serão o Banco do Brasil, a Previ (fundo de pensão de funcionários do banco) e a Iberdrola.
Nova usina da Neoenergia
No último mês, a Neoenergia inaugurou a usina hidrelétrica do Baixo Iguaçu, em Capanema (PR). A usina fica a 567 quilômetros da capital paranaense, Curitiba.
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O presidente da presidente da empresa Iberdrola, Ignacio Galán, compareceu ao evento. A espanhola Iberdrola é a controladora da Neoenergia, e atua nos segmentos de distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia elétrica.