A Natura & Co (NTCO3) publicou nesta quinta-feira (12) os resultados do exercício durante o terceiro trimestre deste ano. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 377,7 milhões no período, um avanço de 0,2% em relação ao mesmo período de 2019.
A receita líquida consolidada atingiu R$ 10,4 bilhões entre os meses de julho e setembro deste ano, anotando uma alta de 31,7% em comparação com igual intervalo do ano passado. A Natura atribuiu o resultado ao crescimento das vendas digitais de todas as duas marcas.
Já Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 1,457,0 bilhão no terceiro trimestre, com uma margem Ebitda de 14,0%.
“Habilitadas pela continuidade do processo de digitalização, nossas marcas entregaram fortes resultados no terceiro trimestre, com crescimento significativo em vendas e melhoria em margem”, considerou o presidente-executivo da Natura &Co, Roberto Marques.
As sinergias com a combinação dos negócios com a Avon somou US$ 17,6 milhões no período, superando as previsões da companhia. Os ganhos vieram com a união de áreas administrativas e suprimentos. Desde o início do ano, as sinergias somam US$ 47,8 milhões e a meta é capturar entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões de sinergias recorrentes anuais. O custo da união das operações deverá custar US$ 190 milhões entre 2020 e 2024.
O endividamento líquido da Natura fechou o trimestre encerrado em setembro a R$ 9,86 bilhões, um recuo de 22,6% frente aos R$ 12,74 bilhões apurados em igual período de 2010 com efeito do follow-on que possibilitou pré-pagamento de títulos da Avon.
A alavancagem, medida pela dívida líquida por Ebitda, ficou em 3,00 vezes na holding e de 1,03 vezes na Natura Cosméticos.
Última cotação
As ações da Natura &Co, listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) sob o código “NTCO3”, fecharam o pregão desta quinta-feira em leve queda de 0,36%, a R$ 49,26.