Natura (NTCO3) reverte prejuízo e lucra R$ 232,2 mi no 2T21
A Natura (NTCO3) anotou um lucro líquido de R$ 232,2 milhões no segundo trimestre desse ano, e deixou para trás o prejuízo de R$ 392,91 milhões registrado um ano antes.
Por outro lado, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Natura teve queda de 3,4%, somando R$ 630 milhões. No critério ajustado, o indicador ficou em R$ 811,2 milhões, com margem de 8,5%.
Segundo a empresa, as pressões inflacionárias no período de abril a junho deste ano foram amplamente compensadas pelos ganhos de sinergias, preços e alavancagem de vendas. Excluindo os efeitos não-recorrentes relacionados à pandemia no segundo trimestre de 2020, a margem Ebitda ajustada teria melhorado neste trimestre, acredita a empresa.
A receita líquida consolidada na mesma base de comparação aumentou 36,2% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, impulsionada pelo crescimento em todos os negócios em ambos os períodos. Excluindo o efeito de faseamento do incidente cibernético no ano passado, que deslocou R$ 454 milhões em vendas do segundo para o terceiro trimestre, a receita líquida ajustada, segundo a empresa, teria aumentado 27,9%.
A empresa encerrou o trimestre com R$ 8 bilhões em posição de caixa, sendo R$ 4,5 bilhões em caixa e R$ 3,5 bilhões em depósitos de curto prazo. O fluxo de caixa teve um consumo de R$ 1.131,6 milhões de abril a junho, conforme esperado, também sob impacto dos efeitos da covid-19, pontua a companhia.
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Prejuízo da Natura reduz para R$ 155,2 mi no 1T21
A Natura reportou um prejuízo de R$ 155,2 milhões no primeiro trimestre desse ano, uma melhora em relação a um prejuízo de R$ 820,8 milhões no mesmo período de 2020.
De acordo com a companhia , o resultado foi impulsionado pelo “maior EBITDA e menor despesa de imposto de renda, parcialmente compensada por maior depreciação de R$ 47,0 milhões e maiores despesas financeiras de R$19,0 milhões”.
O Ebitda ajustado foi de R$ 963,2 milhões, com margem de 10,2% (+260 pbs), impulsionado por expansão de margem na América Latina e Aesop, segundo a empresa.
A receita líquida consolidada da Natura do período atingiu R$ 9,5 bilhões, um aumento de 25,8%. “A alta foi impulsionada por seu modelo de negócios fortemente ancorado na relação direta com o consumidor e pelo contínuo crescimento das vendas on-line”.
Com informações do Estadão Conteúdo