A Natura (NATU3) irá investir em novas marcas de beleza e bem-estar nos Estados Unidos e Europa por meio de fundo de venture (capital de risco). A informação foi confirmada por executivos da companhia nesta sexta-feira (03).
“A Dynamo Beauty Ventures é o primeiro instrumento que atende nossos critérios e focos daqui para a frente; e nós antecipamos que haverá mais dessas iniciativas no futuro”, disse o presidente do conselho de administração da Natura, Roberto Marques, em teleconferência com analistas sobre o resultado do primeiro trimestre.
Mais cedo, a companhia divulgou o seu balanço trimestral. O lucro líquido da Natura ficou em R$ 41,9 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 72,8% em comparação com o ano anterior. Apesar do crescimento, o número ficou abaixo da estimativa. De acordo com a “Reuters”, a Refinitiv esperava um lucro de R$ 59,1 milhões. As despesas mais altas prejudicaram o desempenho.
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Às 15h30, os papéis da Natura negociados no Ibovespa sofriam desvalorização de 0,59%, vendidas a R$ 50,17 diante dos resultados inferiores das previsões do mercado.
O Ebtida da empresa foi de R$ 336,9 milhões. Desse modo, o resultado representa um avanço de 3,7% em relação aos primeiros três meses do último ano. Já o Ebtida ajustado teve alta de 3,7% na mesma base de comparação. O Ebtida são os lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação.
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Os primeiros três meses de 2019 registraram um resultado financeiro líquido de R$145,7 milhões em despesas para a Natura. Apesar de alto, o valor representa uma redução de R$ 10,6 milhões na comparação com o último ano.
Roberto Marques afirmou que a empresa espera diminuir sua dívida/Ebitda para 1,4 vez até 2021. No último balanço divulgado nesta sexta-feira (03), esse número ficou em 2,95 vezes.
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Em relação a possível compra da companhia Avon pela Natura, Marques não quis fornecer mais detalhes. “Neste momento, não temos novos desdobramentos para relatar sobre nossas negociações com a Avon”, disse Marques.
