A bolsa de valores dos Estados Unidos, Nasdaq, apresentou nesta terça-feira (1), à Securities and Exchange Commission (SEC), semelhante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), proposta que obriga empresas listadas a adotar e divulgar medidas de ampliação da diversidade em seus conselhos de administração.
Se aprovadas pela SEC, as novas regras exigiriam que as empresas listadas na Nasdaq tivessem ao menos uma diretora que se identifique como mulher e um diretor ou diretora LGBTQ+. Empresas menores e estrangeiras teriam flexibilidade adicional para atender aos requisitos.
O objetivo da proposta, defende a Nasdaq em nota, é fornecer à sociedade uma melhor composição do conselho das empresas e aumentar a confiança dos investidores de que todas as companhias listadas consideram a diversidade no momento de selecionar diretores.
A bolsa norte-americana explica que há “dezenas de estudos” que associam melhor desempenho financeiro e governança diversa e, com sua iniciativa, espera gerar um “impacto positivo na comunidade global”.
“A ideia é promover o crescimento inclusivo e a prosperidade para impulsionar economias mais fortes”, disse a CEO da Nasdaq, Adena Friedman.
“Esta proposta dá às empresas a oportunidade de progredir, no sentido de aumentar a representação de mulheres, minorias sub-representadas e da comunidade LGBTQ + em seus conselhos”, completou Nelson Griggs , presidente da Nasdaq Stock Exchange.
Se a proposta for aprovada pela SEC, as empresas serão obrigadas a divulgar estatísticas de diversidade do conselho dentro de um ano. Os prazos para atender aos requisitos de diversidade para a composição do conselho dependeriam do nível de listagem da empresa. As companhias que não atenderem ao padrão serão obrigadas a se explicarem a bolsa de valores norte-americana.
Após a notícia, por volta das 13h35, a Nasdaq apresentava uma valorização de 1,24%
Com informações do Estadão Conteúdo.
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