Não há nenhum plano de privatizar a Petrobras, afirma Castello Branco

O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Roberto Castello Branco, disse, nesta terça-feira (8), que não há planos de privatização para a estatal. “Não existe nenhum plano de privatizar a Petrobras, isso é um fantasma”, afirmou o presidente da petroleira em uma audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

A Petrobras tem feito diversos desinvestimentos nos últimos meses. “Estamos num processo de racionalização do espaço”, disse Castello Branco sobre a venda de ativos.

O dirigente da empresa aproveitou para lembrar que a petroleira tem feito planos de demissão incentivada para empregados dos setores que estão sendo vendidos. “Não vamos deixar ninguém para trás”, afirmou o CEO da empresa.

O presidente da estatal também falou sobre o diesel. “Poderíamos vender diesel a preço venezuelano que não resolveria o problema dos caminhoneiros. O problema dos caminhoneiros é que falta carga e, com os incentivos dados em governos anteriores, há um excesso de caminhões nas estradas”, analisou.

Petrobras anuncia a retirada das ações da bolsa argentina

A Petrobras  informou que recebeu a autorização do órgão regulador do mercado de capitais da Argentina para retirar seus papéis do País. Dessa forma, não haverá a necessidade de realizar uma oferta para aquisição das ações, segundo comunicado da empresa na última sexta-feira (4).

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As ações da estatal brasileira vão deixar de ter oferta pública no país vizinho no dia 4 de novembro. Após esta data, os acionistas da Petrobras na Argentina poderão manter seus papéis depositadas junto ao agente de custódia do mercado local (Caja de Valores) ou vendê-las nos mercados em que as ações da empresa continuam sendo negociadas.

Veja também: Petrobras pagará R$ 2,6 bilhões em juros sobre de capital próprio

Nos quatro primeiros meses após a a retirada total das ações do mercado argentino, os investidores do país vizinho poderão usar o banco BBVA para auxiliá-los na venda de suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) com custo de corretagem pago pela Petrobras. Depois desse período, a corretagem deverá ser custeada pelo próprio acionista.

Juliano Passaro

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