Elon Musk e Jeff Bezos travam batalha por conta de satélites de internet ultra rápida

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, e Jeff Bezos, atual número dois da lista, estão batalhando na Comissão Federal de Comunicação americana (FCC) a respeito dos seus dois ambiciosos projetos de internet via satélite.

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A SpaceX, de Musk, defende que a Comissão Federal de Comunicações americana a permita colocar satélites do seu projeto de internet global, o Starlink, em altitudes mais baixas. A Amazon (NASDAQ: AMZN), de Bezos, é uma das companhias que tentam travar a autorização.

Musk foi ao Twitter (NASDAQ: TWTR) nesta terça-feira (26) defender que não faz sentido ao interesse público que a FCC proibia os novos satélites da SpaceX de orbitarem por conta dos satélites da Amazon, que ainda estariam longe de ser lançados.

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Starlink, de Musk, já começou a funcionar em modo beta

A Starlink é o projeto ambicioso da SpaceX que visa a construção de uma internet super conectada e de alta velocidade em qualquer lugar do mundo através de 12 mil satélites. Até agora, a companhia de Musk já tem mais de mil satélites em órbita.

Os primeiros planos beta da Starlink já estão disponíveis nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá ao preço de US$ 99 por mês, sendo necessário, além disso, mais US$ 499 para adquirir o “kit Starlink”, que conta com um terminal de usuário e com um roteador Wi-Fi.

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A rede de satélites da super internet de Elon Musk deve custar mais de US$ 10 bilhões. Apesar disso, executivos da SpaceX esperam que o projeto gere uma receita de até US$ 30 bilhões por ano. O aguardado é que a Starlink comece a ser oferecida em mais países em breve e o Brasil, inclusive, está na lista de nações nas quais o serviço já foi registrado.

Já a Amazon, de Jeff Bezos, trabalha no Project Kuiper, um sistema concorrente da Starlink que prevê o lançamento de mais de três mil satélites que orbitarão mais próximos da atmosfera terrestre. Apesar de estar desenvolvendo as antenas e hardwares, a companhia de Bezos ainda não produziu ou lançou satélites.

A FCC, agência reguladora das comunicações nos Estados Unidos, autorizou a proposta da Amazon de investir US$ 10 bilhões no negócio. A SpaceX, de Musk, luta agora para também ter direito de colocar seus satélites mais próximos da Terra.

 

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Vitor Azevedo

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