Nesta segunda-feira (1) houve grandes mudanças em cargos de chefia de multinacionais, Tesla e General Eletrics mudaram a sua liderança e o impacto já pode ser observado no mercado financeiro global.
Pfizer
Entre as companhias que anunciaram a troca de gestores está a Pfzer. O atual CEO, Ian Read, deixará o cargo no início de 2017 após 8 anos de como presidente do conselho de administração e o cargo será sucedido por Albert Bourla.
Bourla, assumiu o cargo de diretor de operações no início do ano e registrou receita de 31,4 bilhões de dólares desde que liderou o negócio Innovative Health, responsável por pesquisar e desenvolver de novas medicações para câncer, neurociência e vacinas.
Tesla
Elon Musk deixa a presidência do conselho da companhia e paga multa de US$ 2o milhões para não ser processado por fraude. Após negociação com a comissão de valores mobiliários dos EUA (SEC, na sigla original), ele deixará o cargo e terá advogando monitorando seus tweets.
Musk foi processado pela SEC por manipular o preço das ações da Tesla, após tuitar que possuía “financiamento garantido” para retirar a empresa da bolsa de valores a 420 dólares por ação e depois retirou sua declaração. Apesar disso, ele continuará sendo CEO da companhia por enquanto.
General Eletrics
Pouco mais de um ano de após assumir o cargo, Jonh Fannery encerra suas atividades na empresa norte americana General Eletrics (GE). O presidente-executivo da companhia foi substituído por Larry Culp, nesta segunda-feira e, como consequência, ações da empresa já deram um salto de mais 15%.
O novo CEO já participava da empresa desde abril de 2018 como membro do conselho, do qual obteve votos unanimes para decidir sobre a administração da GE.
Danske Bank
No dia 19 de setembro o diretor executivo do banco dinamarquês é demitido, o ex-chefe Thomas Borgen está envolvido em escândalo de lavagem de dinheiro na Estônia. Borgen deveria ter ficado no cargo até que um substituto fosse encontrado, mas a administração decidiu antecipar a saída.
Investigações apontam que passaram pela unidade do banco na Estônia 200 bilhões de euros entre os anos de 2007 e 2015, sendo que a maior parte das operações está sob suspeita.
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