Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) invadiram a sede da bolsa de valores brasileira nesta quinta-feira (23). O protesto do MTST na B3 é “contra a fome e o desemprego”.
Na avaliação do movimento, a Bolsa de Valores seria o “maior símbolo da especulação e da desigualdade social” do Brasil, publicou a associação na conta oficial no Twitter. Em meio às manifestações do MTST na B3, a organização criticou: “enquanto as empresas lucram, o povo passa fome e o trabalho é cada vez mais precário. Quem segura o Bolsonaro lá são os donos do Mercado!”.
Ocupamos a bolsa de valores de São Paulo, maior símbolo da especulação e da desigualdade social. Enquanto as empresas lucram, o povo passa fome e o trabalho é cada vez mais precário. Quem segura o Bolsonaro lá são os donos do Mercado! #TáTudoCaro #ACulpaÉdoBolsonaro pic.twitter.com/eteezux8vb
— MTST (@mtst) September 23, 2021
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto chamou atenção para os lucros recordes dos bancos brasileiros e para o aumento das grande fortunas, com o surgimento de 42 novos bilionários.
Em paralelo, lembraram os manifestantes, o Brasil voltou ao mapa da fome e registra mais de 116 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar. A fome, segundo a organização, é uma realidade para mais de 19 milhões.
Guilherme Boulos aplaude protesto do MTST na B3
Também nas redes sociais, o ex-candidato à presidência do País e coordenador do MTST Guilherme Boulos (PSOL-SP) aclamou a ocupação da B3.
URGENTE! Movimentos sociais ocuparam agora a Bolsa de Valores de São Paulo num protesto contra a fome e o desemprego. É o Brasil real na Bovespa!
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) September 23, 2021
Essa seria a “voz do povo” pela primeira vez na bolsa de valores, em protesto contra “a fome e a desigualdade”, publicou Guilherme Boulos.
O MTST na B3 seria o “retrato do Brasil real”.