A MRV registrou um lucro de R$ 189 milhões no primeiro trimestre, alta de 18,2% em relação ao mesmo período de 2018.
Apesar dos contingenciamentos no orçamento de recursos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), o copresidente executivo da MRV, Rafael Menin, afirmou que o desempenho foi positivo.
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“Os resultados foram recordes para o período e o segundo trimestre tende a ser ainda melhor porque a demanda é parecida, mas o cronograma de lançamentos é mais robusto”, disse o copresidente-executivo da MRV, Rafael Menin, em entrevista à Reuters nesta quarta-feira.
Nos primeiros três meses, a construtura lançou R$ 1,09 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), uma elevação de 35,9% ante o mesmo período de 2018. Já as vendas líquidas contratadas tiveram alta de 6% na mesma base, para R$ 1,3 bilhão.
Além disso, a MRV informou que irá distribuir R$ 492 milhões em dividendos. Desses, R$ 164 milhões serão postos em 13 de junho e R$ 328 milhões no segundo semestre.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 273 milhões no primeiro trimestre, elevação de 19,2% em comparação com ano passado.
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Por outro lado, a MRV gastou R$ 19 milhões de seu caixa do primeiro trimestre. No mesmo período, houve lucro de R$ 86 milhões.
“É o resultado de um volume de repasses menor e um volume de construção maior, ou seja, eu gastei mais dinheiro para construir as unidades do eu que recebi”, explica Ricardo Paixão, diretor executivo financeiro da MRV.
No total, a MRV já distribuiu aos acionistas cerca de R$ 3,5 bilhões desde que abriu o capital, em 2007, disse Menin. Nesta quarta-feira, as ações da construtura fecharam em alta de 0,88%, negociadas a R$ 14,93. Neste ano, a companhia já acumula ganho de 20,8%.
