O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai pedir a quebra do sigilo fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz. As informações são da coluna do Lauro Jardim, do “O Globo”.
O caso está com o promotor Luís Otávio Lopes, que deve pedir a quebra do sigilo de Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor. Assim, se isso acontecer, o senador e seu ex-motorista passarão a ser formalmente investigados.
O parlamentar chegou a entrar na Justiça contra o órgão. Dessa forma, Flávio alegou que o MPRJ abriu seus dados de forma ilegal. Contudo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não aceitou a denúncia do senador.
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Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Coaf. Entenda o caso
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apurou movimentação de R$ 1.236.838 entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017 na conta de Queiroz. Entretanto, na época, o ex-assessor recebia R$ 23 mil. Michelle Bolsonaro, mulher do presidente Jair Bolsonaro, foi mencionada como favorecida do ex-assessor no relatório. O Coaf é o órgão administrativo do Ministério da Fazenda que examina ocorrências suspeitas de lavagem de dinheiro).
Michelle, que no período era secretária parlamentar de Jair Bolsonaro, recebeu de Queiroz um cheque de R$ 24 mil. O presidente eleito justificou que o cheque era pagamento de um empréstimo antigo feito ao ex-motorista do filho.
O depósito feito na conta de sua esposa devia-se ao fato de Jair Bolsonaro não possuir o hábito de ir ao banco.
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O relatório do Coaf apontou operações atípicas nas contas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. Além das registradas na conta do ex-assesor de Flávio Bolsonaro. No início de dezembro foram presos 10 deputados no início no Rio de Janeiro na Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato.