O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação sobre o economista Paulo Guedes, guru econômico de Jair Bolsonaro (PSL).
Paulo Guedes está sendo investigado por supostamente ter participado da ação fraudulenta em negócios com fundos de pensão de estatais.
Esquema que também teria a participação de executivos ligados ao PT e MDB. E que Paulo teria captado das entidades 1 bilhão de reais em seis anos.
Montante arrecadado através de dois fundos de investimentos criados por ele em 2009. O FIP BR Educadional e o HSM Educacional.
O inquérito, instaurado no dia 2 de outubro, investiga se Guedes cometeu os crimes de gestão fraudulenta ou temerária.
Além disso, ainda há investigação sobre ele em relação a emissão e negociação de títulos sem lastros ou garantias de negociar, obter e investir.
Ação que envolveria sete fundos.
São eles: Postalis (Correio), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa), Previ (Banco do Brasil).
Além da frente de investimentos do BNDES, o BNDESPar, e os dois fundos já citados de Guedes.
A força-tarefa responsável é conhecida como Operação Greenfild.
Pegando dados da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o principal foco é investigar esquemas ligados a propina em fundo de pensão.
As investigações ocorrem em meio à disputa do segundo turno das eleições para presidente.
O capitão reformado é apontado como favorito para levar o pleito e tem em Paulo Guedes, seu “Posto Ipiranga”. Como o próprio candidato gosta de reforçar.