Na última segunda-feira (9), foi determinada a expedição de um ofício à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que sejam investigadas as ações da Oi.
Em despacho realizado pelo juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, o órgão regulador do mercado de capitais no Brasil deverá identificar os nomes dos investidores que mais compraram e venderam ações da Oi nos últimos três meses, realizando Day Trade.
Viana acatou o pedido do Ministério Público estadual no fim de agosto para que a CVM pudesse esclarecer uma “possível movimentação mobiliária atípica da Oi”, de aconrdo com o magistrado em sua decisão.
A Oi, ainda no mês passado, já havia recebido o questionamento da B3 em referência às oscilações na movimentação financeira de suas ações ordinárias (ON) no período de 16 a 29 de agosto. Em resposta, através de um comunicado oficial, a companhia disse que não há “fatos ou atos que em seu entendimento possam justificar as oscilações verificadas”.
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Viana reiterou que a resposta da CVM deve ser encaminhada diretamente para o seu gabinete, de forma sigilosa.
Segundo o Bradesco BBI, as ações da Oi são aposta
O Bradesco BBI enviou um relatório a seus clientes, na última quarta-feira (4), comunicando que as ações da Oi devem continuar altamente voláteis, mas poderão ser uma aposta que vale a pena.
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Os analistas do banco, Fred Mendes e Flávia Meireles disseram que: “Embora a Oi deva continuar a ser um ativo arriscado, sujeito a volatilidade significativa, a perspectiva de aprovação do projeto de lei de reforma das telecomunicações nos levou a adotar uma visão mais otimista”.
No dia 2 de agosto, na semana passada, o próprio juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro homologou o plano de transição do comando da Oi. Esse documento, que transitava em segredo de Justiça, prevê a criação de um cargo de diretor operacional com amplos poderes de gestão.