A Movida (MOVI3) aprovou um programa de recompra de até 12,3 milhões ações, conforme o fato relevante da companhia divulgado nesta segunda-feira (23).
Segundo o documento, a operação tem por objetivo a maximização de valor ao acionista, sem redução do capital social, sendo as ações adquiridas utilizadas para manutenção em tesouraria, cancelamento, alienação ou para atender as obrigações assumidas pela Movida perante os beneficiários dos planos de remuneração baseados em ações.
O programa terá prazo de duração de 18 meses, com início hoje e término em 23 de fevereiro de 2023. A empresa de aluguéis de carros conta com aproximadamente 133,1 milhões de ações em circulação no mercado.
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Movida tem receita recorde e lucro de R$ 174 milhões no 2T21
A Movida reportou um lucro líquido de R$ 174 milhões, alta de 6.556% sobre os R$ 2,6 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida foi de R$ 1,21 bilhão, recorde de faturamento em um trimestre. A receita oriunda da atividade de aluguéis atingiu R$ 538 milhões, também o maior nível já registrado pela companhia.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 315,5 milhões, avanço de 533,5% frente ao mesmo período do ano passado. O Retorno sobre Capital Investido (ROIC, na sigla em inglês) subiu 2,4 pontos percentuais na mesma base comparativa, para 11,4%. A diferença entre o ROIC e o custo da dívida no segundo trimestre foi de 8,3%.
A frota foi ampliada em 29 mil carros em 12 meses, encerrando junho com 134 mil veículos. A receita bruta da atividade de Rent a Car (RAC) no segundo trimestre foi de R$ 388 milhões, avanço de 88,4% em comparação ao segundo trimestre do ano passado.
Cotação da Movida
Agora, por volta das 11h40, a Movida apresenta queda de 0,16% com os papéis negociados a R$ 18,86.