O conselho de administração da Movida (MOVI3) aprovou nesta quarta-feira (23) o pagamento de R$ 23,9 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP).
O montante total corresponde a pouco mais de 0,08016 por ação da Movida. No entanto, o valor dos juros sobre o capital próprio está sujeito ao imposto de renda na fonte à alíquota de 15%.
Além disso, a companhia explica que o valor por ação dos JCPs ainda poderá ser ajustado em razão do programa de ações restritas e matching da empresa.
Os acionistas que receberão os proventos são aqueles que que tiverem ações da Movida ao final da sessão do dia 25 de junho desse ano, ao passo que a partir do dia 29 de junho os papéis serão negociados “ex-dereitos“.
O pagamento dos JCPs está previsto para acontecer no dia 11 de outubro desse ano.
Esses juros sobre o capital próprio serão imputados aos dividendos obrigatórios relativos ao exercício de 2019.
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Movida tem melhor primeiro trimestre de sua história
A Movida lucrou R$ 110 milhões no primeiro trimestre de 2021, com o número crescendo 99% na comparação com os R$ 55,1 milhões registrados no mesmo período do ano passado. O valor é o melhor resultado da companha para um intervalo do tipo.
A receita líquida da companhia, porém, caiu 20,4% na base anual, ficando em R$ 805 milhões, contra R$ 1,01 bilhão nos primeiros três meses de 2020. Segundo a Movida, essa queda se deu por conta da priorização do seu serviço de aluguel de veículos (RAC) e de gestão e terceirização de frotas (GTF), em detrimento da venda de carros.
A receita líquida dos aluguéis saltou de R$ 452 milhões para R$ 530,3 milhões na base anual, alta de 17,3% – com os dois tipos de serviços batendo recordes. A receita da venda de ativos, por outro lado, caiu 50,9%, saindo de R$ 559,2 milhões para R$ 274,5 milhões.
Última cotação da MOVI3
A ação da Movida (MOVI3) encerrou o pregão de hoje em alta de 2,35%, valendo R$ 19,59. No ano, o papel da companhia acumula uma queda de 5,13%, frente ao fechamento a R$ 20,65 ao final de dezembro de 2020.