A Movida (MOVI3) comunicou ao mercado que seu conselho de administração aprovou a 5ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 200 milhões, com o valor nominal unitário de R$ 1 mil.
Segundo o fato relevante da Movida, as debêntures serão objeto de distribuição pública com esforços restritos. O público alvo da oferta será composto exclusivamente por investidores profissionais. Os recursos obtidos pela Movida, por meio da oferta restrita, serão destinados para o reperfilamento de dívidas da locadora de carros.
“As debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes a 100% da taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI), acrescido exponencialmente de sobretaxas equivalentes a 2,75% ao ano, base 252 dias úteis, incidentes sobre o valor nominal unitário das debêntures”, informou o documento.
As debêntures terão prazo de vencimento de três anos contados da data de emissão, vencendo-se, portanto, em 16 de novembro de 2023. O valor nominal será amortizado em uma parcela única, na data de vencimento.
Movida tem lucro líquido de R$ 37 milhões no 3T20; queda de 38%
A Movida apresentou teve um lucro líquido ajustado de R$ 37,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma baixa de 38,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando lucrou R$ 60,2 milhões.
De acordo com a Movida, a receita líquida, por sua vez, atingiu R$ 1,03 bilhão, um crescimento de 3,6% sobre o terceiro trimestre de 2019. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 13,6%, para R$ 213,2 milhões. Assim, a margem líquida ficou em 3,6%, enquanto a margem Ebitda ajustada foi de 20,6%.
Nos destaques por segmento, o Rent a Car (RAC) registrou um recorde na taxa de ocupação, de 82,7% no terceiro trimestre, um crescimento de 6,6 pontos percentuais na comparação anualizada. O resultado advém de uma frota total de 67.978 carros, com um ticket médio de R$ 70.
Segundo explica a direção da Movida, o grande destaque para o RAC ficou por conta da retomada da demanda de lazer a locações de curto prazo, fazendo com que a receita por carro retomasse o nível de R$ 1,8 mil por mês, “em linha com o que era praticado ao longo de 2019”.