A locadora de carros, Movida, definiu R$ 15 por ação e movimentou R$ 832,5 milhões. Foram negociadas 35,5 milhões de ações de oferta primária e 20 milhões de ações de oferta secundária.
“O preço por ação foi fixado pelo Conselho de Administração da Companhia após a conclusão do procedimento de Bookbuilding, tendo como parâmetro a cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia na B3; e as indicações de interesse em função da qualidade e quantidade de demanda da ações”, informou a Movida em sua ata.
O aumento do capital social da empresa foi de R$ 532,5 milhões, equivalente à emissão de 35.500 milhões de novas ações da companhia e da distribuição de 20 milhões de ações da oferta pública primária e secundária. Dessa forma, o capital passou de cerca de R$ 1,5 bilhão para aproximadamente R$ 2,05 bilhões.
“Em razão do aumento do capital social da companhia no âmbito da Oferta, o novo capital social da Companhia passará a ser e R$2.046.641.914,60, dividido em 298.921.014 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal”, afirmou o documento.
A operação teve coordenação das seguintes instituições:
- Banco BTG Pactual;
- Banco Itaú BBA;
- Banco J.P.Morgan;
- XP Investimentos;
- BB Investimentos;
- Bradesco BBI;
- e do Banco Santander Brasil.
De acordo com a Movida, os recursos serão utilizadas para se reestruturarem melhor internamente. “Os recursos líquidos oriundo da Oferta Primária, serão destinados para fins de compra de novos carros, melhora na estrutura de capital e suporte para investimento em inovação e tecnologia”, informou o diretor de relações com investidores da locadora, Edmar Neto.
Movida registra aumento de 56% no 1T19
A Movida registrou nos primeiros três meses do ano lucro de R$ 42 milhões, valor correspondente ao crescimento de 56% da empresa.
Saiba Mais: Movida registra aumento nos lucros de 56% no primeiro trimestre de 2019
“Este movimento foi possível graças à expansão de dois pontos percentuais na taxa de ocupação e de 3% no ticket médio. Tivemos avanços ainda mais expressivos analisando por canal de venda, sendo que o crescimento de produto como o Mensal Flex e o início da retomada do segmento corporativo afetaram a composição do mix, impactando na diária média consolidada,” afirma a Movida.
Última cotação
Na última sessão, na sexta-feira (26), a Movida (MOVI3) encerrou o pregão em queda de -0,32% sendo cotada a R$15,64.