A Moura Dubeux (MDNE3), uma das principais incorporadoras das regiões Norte e Nordeste, recebeu o questionamento da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) acerca de oscilações atípicas das ações de sua emissão. A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado nesta quinta-feira (8).
Segundo ao B3, desde o fim do mês passado pôde ser observado um movimento em número de negócios e quantidade negociada nos papéis da Moura Dubeux acima da média. A operadora da Bolsa brasileira solicitou algum fato do conhecimento da companhia que justificasse tal movimento.
A empresa respondeu que não tem conhecimento sobre nenhum ato ou fato relevante que possa justificar as oscilações registradas nas ações ordinárias.
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Além disso, com base nas disposições da legislação e da regulamentação aplicáveis, a companhia disse que contatou pessoas com acesso a potenciais atos ou fatos relevantes com o objetivo de averiguar se essas têm conhecimento sobre algum ocorrido, e estas informaram não possuírem conhecimento sobre algo que justificasse o evento.
A incorporadora pontuou que no período mencionado pela B3, os acionistas controladores da empresa, Aluísio José Moura Dubeux, Gustavo José Moura Dubeux e Marcos José Moura Dubeux, adquiriram, através de operações realizadas em ambiente de Bolsa, 500 mil ações da companhia, ao preço por ações de R$ 9,29. “Cumpre esclarecer que a aquisição dos referidos valores mobiliários por cada um dos acionistas controladores não ultrapassou individualmente os patamares”, disse a companhia.
A Moura Dubeux, entretanto, salientou que divulgou, na última terça-feira (6), a sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre deste ano, e o acumulado de 2020. A companhia reforça que manterá o mercado informado sobre eventos que possam impactar o movimento de suas ações.
Prévia operacional da Moura Dubeux
Em divulgação dos resultados prévios do terceiro trimestre, a Moura Dubeux disse que teve uma alta de 264,4% nas vendas entre julho e setembro em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 317 milhões.
A companhia também destacou os quatro projetos lançados no trimestre, totalizando R$ 275 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). Também foram adquiridos dois terrenos no período; um no estado da Bahia, com VGV potencial de R$ 68 milhões, e outro em Pernambuco, com VGV potencial de R$ 58 milhões.
A Moura Dubeux, que realizou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em fevereiro deste ano, passando a ser listada no Novo Mercado, mais alto nível de governança da Bolsa, destacou a geração de caixa do terceiro trimestre, na ordem de R$ 65 milhões.
