O Safra iniciou a cobertura da Moura Dubeux (MDNE3), ao final da última semana, com classificação de compra e preço-alvo de R$ 15 para o que vem, o que equivale a um potencial de alta de 64%.
Em relatório, o Safra destaca que atualmente a Moura Dubeux está negociando a um múltiplo de 0,7 vezes o preço/ valor patrimonial por ação para 2022, sendo 35% abaixo da média de seus pares no segmento de média e alta renda.
O banco também prevê que a incorporadora apresente um Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) de 9,2% em 2021 e 12,2% no ano que vem.
Além disso, o Safra se demonstra confiante no desempenho dos players de média e alta renda, frente a expansão de crédito imobiliário e a disputa por clientes de longo prazo entre os grandes bancos.
“Ressaltamos também que as carteiras de recebíveis da maioria das construtoras de média/alta renda tendem a funcionar como um hedge contra a inflação da construção, uma vez que seus recebíveis são corrigidos em grande parte pelos índices de inflação INCC ou IGP-DI”, aponta o relatório.
Na avaliação do Safra, a defasagem de lançamentos nos segmentos de média e alta renda desde 2015 causou uma demanda reprimida, que por sua vez, deve sustentar as vendas e os lançamentos das empresas durante o curto e médio prazo.
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Moura Dubeux lucra R$ 17,8 milhões no 1T21
A Moura Dubeux anotou um lucro líquido de R$ 17,819 milhões no primeiro trimestre desse ano, revertendo o prejuízo de R$ 32,761 milhões apurado um ano antes.
Entre os meses de janeiro e março desse ano, a receita líquida da incorporadora totalizou R$ 161,207 milhões, o que equivale a um avanço de 143,1% em comparação com o mesmo período em 2020.
Por sua vez, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Moura Dubeux registrou R$ 21,5 milhões ao final de março, equivalendo a um avanço de 2.337% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
Cotação
Por volta das 16h45 desse segunda-feira (19), a ação da Moura Dubeux (MDNE3) operava em alta de 1,10%, valendo R$ 9,23.
