Neste sábado (24), o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou o envio de tropas da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) para o combate ao desmatamento ilegal da Amazônia em Rondônia e no Pará. A portaria, que foi assinada por Moro, é prevista de ser publicada na segunda-feira (26). Além disso, o trabalho será feito juntamente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Outros 4 Estados já concordaram com o envio das Tropas para a Amazônia, com base no decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), são eles: Roraima, Acre, Tocantins e Mato Grosso.
Neste sábado, a Força Nacional já enviou 30 bombeiros de Brasília para Porto Velho (RO).
Os soldados da Força Nacional foram deslocados para os locais de alertas detectados pelo sistema de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
R$ 28 milhões vão para o combate às queimadas na Amazônia
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, comunicou neste sábado que há R$ 28 milhões no Orçamento de 2019 destinados a garantia da Lei e (GLO), e que Paulo Guedes, o ministro da Economia, prometeu que a verba será descontingenciada para o combate às queimadas na Amazônia.
“Lógico que são recursos emergenciais, que duram pouco tempo. Fui responsável por intervenção no Rio de Janeiro, na favela da Maré, e lá era pelo menos R$ 1 milhão por dia. Esses R$ 28 milhões são suficientes para o primeiro mês”, declarou Azevedo e Silva, realçando que o dinheiro dará apenas para o primeiro mês de operações na Amazônia.
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O ministro também se manifestou a favor de ajudas internacionais na operação, e disse que o Chile também ofereceu apoio, além dos EUA.
No caso norte-americano, houve um contato entre Jair Bolsonaro e Donald Trump, mas sem ações concretas. “Ficou no nível presidente a
presidente, se precisar estou aqui para ajudar”, salientou o ministro.
Além disso, o ministro disse que há 44 mil integrantes das Forças Armadas na região Norte e que, por enquanto, não está previsto o deslocamento de militares de outros Estados para a Amazônia. “O efetivo é por demanda, qual é a missão, qual é a delimitação da área? Nossa avaliação é usar os efetivos mais próximos”, comunicou Azevedo e Silva.