A Morgan Stanley Administradora de Carteira S.A e seu diretor Tiago Marques Pessoa se comprometeram a pagar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o valor de R$ 1,06 milhão para encerrar um processo relacionado a 4,5 milhões de ações preferenciais classe B de emissão da Eletrobras.
Do valor total a ser pago, Pessoa irá arcar com R$ 250 mil e o Morgan Stanley pagará R$ 810,6 mil. O processo administrativo foi instaurado pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), que propôs a responsabilização dos acusados por não terem atuado com cautela para impedir ou contestar a criação de condições artificiais de oferta, demanda e preço, nas operações de compra e venda realizadas entre Morgan Stanley Uruguay e FIM CP LS Investimento no Exterior, no dia 30 de abril de 2015 e 5 de maio de 2014, envolvendo 4,5 milhões de ações PN de classe B de emissão da Eletrobras.
O caso acomete uma infração ao art. 14, II, da Instrução CVM 306, destacou a autarquia. A aceitação da proposta da Morgan Stanley Administradora de Carteira S.A e Tiago Marques Pessoa foi votada pelo presidente Marcelo Barbosa e pelo colegiado da CVM.
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Morgan Stanley tem queda de 30% no lucro líquido do 1T20
A instituição financeira apresentou um lucro líquido de US$ 1,7 bilhão (R$ 8,9 bilhões) no primeiro trimestre deste ano. O valor corresponde a um lucro de US$ 1,01 por ação e uma queda de 30% em comparação com o mesmo intervalo do ano passado.
De acordo com o banco, a queda foi puxada por conta da crise da pandemia do novo coronavírus. O resultado trimestral do Morgan Stanley frustrou as expectativas dos analistas, que estimavam lucro de US$ 1,16 por ação no primeiro trimestre do ano. Vale destacar que no primeiro trimestre de 2019, o lucro líquido foi de US$ 2,4 bilhões ou US$ 1,39 por ação.
A receita do Morgan Stanley no trimestre encerrado em março deste ano caiu 7,8%, passando de US$ 10,3 bilhões para US$ 9,49 bilhões. Os analistas estimavam que o valor ficaria em US$ 9,8 bilhões.
