Morgan Stanley aumenta participação acionária na Linx (LINX3)
A Linx (LINX3) anunciou nessa sexta-feira (25), através de comunicado ao mercado, o Morgan Stanley informou que atingiu participação correspondente a 5% do total de ações ordinárias emitidas pela empresa de software de gestão.
Nesse sentido, o Morgan Stanley aumentou sua participação acionária na companhia e passou a contar com 9.506.212 ações ordinárias da Linx, “como consequência da recente aquisição de ações da Companhia em operações realizadas em bolsa de valores“.
Além disso, o banco informou que atingiu posição em Instrumento Financeiro Derivativo com previsão de Liquidação Física – Posição Vendida correspondente a 0,21% do total de ações ordinárias da companhia de softwares de gestão.
O Morgan Stanley também atingiu exposição em Instrumento Financeiro Derivativo com previsão de Liquidação Financeira – Posição Comprada correspondente a 0,20% do total de ações ordinárias da Linx, segundo informa o documento.
Por fim a instituição destaca que “não objetiva alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da Companhia”.
Resultados da Linx no 2T20
A Linx registrou lucro líquido de R$ 2,8 milhões no segundo trimestre deste ano. Esse valor representa uma queda de 77,5% em comparação com o mesmo período no ano passado, quando havia registrado R$ 12,4 milhões.
A receita líquida da companhia no segundo trimestre foi de 213,4 milhões, crescimento de 10,8% em relação ao segundo trimestre de 2019. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 49,4 milhões, queda de 11,6%, com margem Ebitda passando de 29,1% para 23,2%.
O custo dos serviços prestados atingiu R$ 51,1 milhões no segundo trimestre. O caixa líquido da ficou em R$ 212,9 milhões. Em termos ajustados, R$ 400,3 milhões. O saldo de caixa e aplicações financeiras alcançou R$ 630,2 milhões, esse valor representa menos R$ 495,2 milhões em comparação com o período de abril a junho do ano passado.
De acordo com a Linx, o isolamento causado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) gerou impacto no resultado. “Durante o segundo trimestre de 2020, o Brasil viveu seu mais intenso período de distanciamento social até o momento, incluindo medidas para o fechamento de estabelecimentos comerciais não ligados a serviços essenciais, impactando grande parte da nossa base de clientes”.