A agência de classificação de risco Moody’s informou nessa sexta-feira (15) que manteve em “estável” a perspectiva para o rating do Brasil, além de confirmar a nota de crédito soberano do país em ‘Ba2’.
Com essa classificação da Moody’s, o Brasil se sai melhor do que países europeus. Entretanto, fica dois níveis abaixo de ser considerado grau de investimento.
Além disso, a S&P rebaixou para para “negativa” a perspectiva para o rating brasileiro, que ficou em “BB”. A revisão ocorreu em abril desse ano. Antes da revisão, a perspectiva era “estável”.
Já no inicio de Maio, a Fitch também revisou a perspectiva para a nota de crédito soberano do Brasil, e rebaixou de “estável” para “negativa”, mantendo o rating em “BB”.
As revisões das agências, assim como a da Moody’s ocorreram frente a queda nas expectativas para a economia do país, frente ao cenário político atual e a piora na crise de saúde ocasionada pelo novo coronavírus (Covid-19).
Moody’s reduz perspectiva sobre setor bancário brasileiro
A agência de classificação de riscos, reduziu, no último dia 17 de abril, de “estável” para “negativa” sua perspectiva para o setor bancário brasileiro . A redução foi motivada pelos impactos “sem precedentes” da pandemia de coronavírus.
Moody’s prevê alta da inadimplência em empresas de emergentes
Além disso, segundo a Moody’s os bancos assistirão a uma redução em suas capacidades operacionais nos próximos 12 a 18 meses. Através de um relatório enviado aos clientes, a vice-presidente sênior da agência, Ceres Lisboa, também informou que a queda inesperada na economia, o declínio da renda familiar, assim como o aumento do desemprego vão pressionar a qualidade de ativos dos bancos e reduzir a capacidade de pagamento dos tomadores de crédito, o que elevará a inadimplência e os custos de crédito.