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Monte Rodovias, do Nordeste, registra pedido de IPO na CVM

IPO da companhia vem em janela de alta de aberturas de capital, com 29 somente neste ano - Foto: Divulgação.

IPO da companhia vem em janela de alta de aberturas de capital, com 29 somente neste ano - Foto: Divulgação.

A Monte Rodovias, formada por três concessionárias de rodovias no Nordeste, registrou nesta quarta-feira (14) o seu pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A companhia é resultado da aquisição das concessionárias CBN, CRA e CRC pela Monte Equity. A oferta será coordenada por Goldman Sachs, BTG Pactual (BPAC11), XP e UBS BB.

Segundo o prospecto preliminar da operação, a Monte Rodovias registrou prejuízo líquido de R$ 14,984 milhões em 2020, revertendo o lucro de R$ 9,146 milhões em 2019.

Resultado anual

No acumulado entre janeiro e junho de 2021, a empresa reportou prejuízo de R$ 37,083 milhões, 60,1% superior ao do mesmo período do ano passado. O Ebitda foi de R$ 46,214 milhões, queda anual de 7,47%.

A companhia pretende utilizar os recursos captados para pagamento de dívidas, investimentos orgânicos (Capex) e inorgânicos (aquisições e leilões), além do reforço de caixa.

Monte Rodovias: concessionárias na Bahia e em Pernambuco

As concessionárias controladas pela empresa têm 100% da participação das rodovias:

As três estão localizadas nos Estados da Bahia e de Pernambuco, que totalizam 182,5 km de extensão.

De acordo com a Monte Rodovias, como as concessionárias ficam em áreas industriais, urbanas e turísticas, há boas perspectivas de crescimento de tráfego até o fim do período de concessão.

IPO: nova safra de empresas deve levantar volume recorde

A nova safra de ofertas iniciais de ações, que começou nesta segunda (12), tem previsão de movimentar um montante de mais de R$ 9 bilhões na semana e possibilidade de alcançar um novo recorde ao longo dos próximos meses, segundo os bancos responsáveis por estruturar as operações.

Considerando as próximas 16 ofertas protocoladas, a possibilidade é de uma janela de R$ 45 bilhões somando IPOs recentes – valor que renova o recorde de R$ 33 bilhões.

Até então, em 2021, foram 29 IPOs (cerca de um IPO por semana) realizados neste ano, superando os 28 em 2020.

Com informações do Estadão Conteúdo

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