O investidor Flávio Calp Gondim, mais conhecido como “Monstro do Leblon“, tornou-se réu de um processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela primeira vez.
Segundo informações do jornal O Globo, o investidor é acusado de “criar condições artificiais de oferta, demanda e preço”.
A acusação recai sobre o investidor e seu fundo, o Ponta Sul (FIA PONTA SUL IE) – que tem Flávio como seu único cotista.
O processo versa sobre fatos que ocorreram em meados de 2019 com contratos futuros de dólar – os contratos de DOLN19 e DOLU19.
O Monstro do Leblon supostamente teria interferido no mercado para dar a falsa percepção de um nível de oferta ou demanda de um determinado ativo.
Quem é o Monstro do Leblon
O megainvestidor é bilionário e extremamente discreto, sendo pouco citado na imprensa e outros meios.
Ainda residente no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, Flávio ganhou notoriedade por gandes posições no Banco Inter (à época listado como BIDI11), Ambipar (AMBP3), Notredame (GNDI3) e Alpargatas (ALPA4).
O fundo derreteu com a pandemia, já que operava alavancado, e o investidor teve prejuízos drásticos para cobrir sua posições – mas apesar disso, não foi à ruína.
Apesar disso, o Monstro do Leblon se reergueu com grandes ganhos, obtendo um retorno médio de 27% ao mês entre 2020 e fevereiro de 2021.