O Monitor do Produto Interna Bruto (PIB), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, obteve retração de 0,4% da atividade econômica em fevereiro. A comparação é com o mesmo anterior.
Em relação ao ano passado, houve crescimento de 2,3% no mês e 1,0% no trimestre do Monitor do PIB. Já o consumo das famílias teve crescimento de 2,0% no trimestre móvel, que foi concluído em fevereiro. De acordo com o indicador, houve queda nas três grandes atividades econômicas: agropecuária, indústria e serviços.
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“Apesar disso, os resultados interanuais mostram melhora substancial da economia, tanto pelo lado da oferta quanto pelo lado da demanda. Essas variações opostas retratam o cenário econômico vivido atualmente no país: a economia ainda evolui positivamente com relação ao ano de 2018, porém não consegue reagir em 2019 dada a grande incerteza com relação ao cenário político e as reformas necessárias para que a economia deslanche. Aparentemente a economia está em modo de espera ”, afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.
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Importação e exportação
A importação retraiu 2,4% no trimestre móvel até fevereiro em comparação com o mesmo trimestre de 2018. Os setores que mais contribuíram para a queda foram:
- importação de serviços (queda de 8,1%);
- bens industrializados (queda de 16%);
- bens de consumo não duráveis (queda de 7,3%);
Por outro lado, a exportação aumentou 7,0% no trimestre móvel em relação ao mesmo período de 2018. Os produtos que puxaram o índice para cima foram os agrícolas (48,4%) e do extrativismo mineral (22,8%). Os destaques negativos são os produtos relacionados aos setores de:
- serviços (queda de 6,6%);
- bens de consumo duráveis (42,7%)
- bens de capital (4,7%)
Em valores corrente, o PIB do Brasil foi de R$ 1,154 trilhão do acumulado do ano até fevereiro, segundo o FGV.
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