A Moderna (BVMF: M1RN34), que ganhou notoriedade com a fabricação de uma das vacinas da Covid-19, anunciou que passará a integrar o índice S&P 500 e sobe 9% nas negociações de abertura de mercado na Nasdaq, onde a companhia já é listada.
Com a entrada da Moderna no índice, quem sai é a Alexion, que será comprada por outra fabricante de vacinas da Covid, a AstraZeneca.
A qualquer momento do ano uma empresa pode entrar ou sair do S&P, apesar de trimestralmente o comitê do índice do Dow Jones se reunir para reavaliar as companhias listadas.
Como requisito para entrar no índice, estão:
- A empresa tem de estar sediada nos EUA
- Já estar listada na NYSE, no Nasdaq ou na CBOE
- Ter um market cap superior a US$ 8,2 bilhões
- Reportar quatro trimestres seguidos de lucro
Com a escalada da farmacêutica na pandemia, seu valor de mercado já ultrapassou a casa dos US$ 100 bilhões. A ideia da companhia é ampliar sua receita com medicamentos para doenças cardíacas, câncer e doenças genéticas raras, assim como vacinas para outros vírus.
Além disso, a companhia deseja produzir cerca de 1 bilhão de doses de vacina contra o coronavírus em 2021, além de 3 bilhões de doses para o ano que vem. Ambas as metas foram divulgadas em falas públicas dos executivos da companhia.
O executivo-chefe da companhia, Stéphane Bancel, também citou que uma eventual quebra na patente de imunizantes contra o vírus teria “pouco impacto, no curto prazo“, já que as empresas responsáveis possuem as matérias-primas e os processos para gerá-la
Moderna tem escalada no preço das ações
Se considerarmos o período desde julho do ano passado até a atualidade, a Moderna apresentou uma alta de US$ 94,85 dólares para atuais US$ 259,57, com a maior parte da valorização sendo neste ano, dado que nos primeiros pregões de 2021 a cotação era de cerca de US$ 111 por ação ordinária.