A Moderna (NASDAQ: MRNA) anunciou o recebimento de um aporte adicional de até US$ 472 milhões (cerca de R$ 2,45 bilhões) da Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado (Barda, na sigla em inglês) para realização dos testes para a vacina contra a covid-19.
A empresa de biotecnologia iniciará nesta segunda-feira (27) os testes da fase 3 de pesquisas clínicas de uma vacina experimental contra o novo coronavírus, após recrutar quase 30 mil voluntários na região de Las Vegas, nos Estados Unidos.
A Moderna já havia comunicado o recebimento de US$ 483 milhões para o financiamento do desenvolvimento de sua vacina. O valor elevou a US$ 955 milhões o total de recursos destinados ao projeto.
O companhia norte-americana informou, em comunicado, que o aporte adicional foi necessário frente à ampliação da fase 3 de pesquisas clínicas.
O imunizante da Moderna é um dos mais avançados entre os candidatos na corrida pela vacina contra a covid-19 e utiliza a tecnologia de RNA mensageiro para gerar imunidade.
Brasil negocia vacina junto à Moderna, diz Pazuello
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou na semana passada que o Brasil mantém negociações com a empresa de biotecnologia para uma possível compra com prioridade da candidata a vacina.
O chefe da pasta declarou, durante entrevista coletiva no Rio Grande do Sul, que o imunizante da Moderna se soma às possíveis vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, e pela chinesa SinoVac como as mais promissoras contra a doença.
Saiba mais: Moderna dará início a fase 3 da vacina contra coronavírus em 27 de julho
Testes da vacina da Universidade de Oxford, assim como a da SinoVac , já estão sendo testadas em voluntários no Brasil em ensaios clínicos de Fase 3, última antes do registro junto às autoridades regulatórias.