Moderna (M1RN34) quer produzir 1 bilhão de vacinas contra coronavírus em 2021 e 3 bi em 2022
A Moderna (M1RN34) tem como meta produzir cerca de 1 bilhão de doses de vacina contra o coronavírus (Covid-19) neste ano, segundo informou o executivo-chefe da companhia, Stéphane Bancel, nesta quarta-feira (9).
Já para o ano que vem, Bancel afirmou que a Moderna pretende gerar 3 bilhões de doses da vacina. O executivo participou nesta quarta-feira (9) de um evento virtual da GZERO Media.
Bancel disse que, na avaliação dele, uma eventual quebra na patente de imunizantes contra o vírus teria “pouco impacto, no curto prazo“, já que as empresas responsáveis possuem as matérias-primas e os processos para gerá-la e será difícil reproduzir isso em pouco tempo.
Ele afirmou que a Moderna pretende manter um papel importante na luta contra a pandemia e disse que ela pode produzir mais, porém enfatizou a importância de que os países do G-7 e do mundo em geral façam encomendas com antecipação, para que as empresas possam desenvolver capacidade e executar essas entregas nos prazos combinados.
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FMI espera ” compromisso forte” do G-7 para acelerar a vacinação contra coronavírus
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, também participou do evento virtual da GZERO Media nesta quarta-feira e afirmou que espera “um compromisso forte” dos países do G-7 para acelerar a vacinação pelo mundo.
Georgieva destacou a importância da reunião desta semana do G-7, no Reino Unido, para o combate à pandemia da covid-19. “A política de vacinação é a política econômica mais importante agora”, voltou a dizer a chefe do FMI.
Ela pediu coordenação forte para financiar a vacinação pelo mundo e disse esperar compromisso do G7 para vacinar todo o mundo já em 2022.
Em sua fala, ela lembrou que os mercados desenvolvidos também sofreriam perdas econômicas importantes, caso a vacinação seja lenta demais nos países mais pobres, diante dos impactos disso para o comércio global.
Segundo ela, é possível que 1 bilhão de doses de imunizantes contra o coronavírus dos países ricos sejam redirecionados para outros ainda neste ano.
Com informações do Estadão Conteúdo