Neste domingo (7), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou a suspensão da aeronave Boeing 737 Max 9. A decisão acontece após autoridades dos Estados Unidos determinarem o veto ao modelo da Boeing (BOEI34). Segundo a Anac, essa decisão também se aplica ao Brasil.
A decisão de suspender a utilização da aeronave da Boeing ocorre após um desses modelos, operado pela Alaska Airways, apresentar problemas nos Estados Unidos.
Durante um voo na última sexta-feira (5), o painel dessa aeronave abriu — de modo a obrigar o piloto a fazer um pouso de emergência. Nenhum dos 171 passageiros e seis tripulantes se feriu neste imprevisto.
Após a porta do avião da Boeing se abrir durante o voo, a aeronave chegou a ficar aproximadamente 20 minutos no ar. Naquele momento, nenhum passageiro estava do lado da porta que apresentou problema.
Ao longo dos últimos anos, a Boeing vem lidando com problemas em aeronaves, como defeitos de fabricação. A empresa aérea é uma das principais na indústria americana.
De acordo com a autoridade de aviação norte-americana Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), a medida impacta 171 aeronaves.
Atualmente, a principal operadora do avião é a United Airlines, contando com 79 aeronaves. Em seguida, aparece a Alaska Airways, com 65 unidades.
Anac identifica uso de aeronave da Boeing no Brasil
A Agência Nacional de Aviação Civil alega que a Copa Airlines é uma empresa que opera o Boeing 737 Max 9 em voos internacionais no Brasil com partida e chegada no aeroporto de Guarulhos.
Segundo informado pela Anac, a companhia aérea “já anunciou a suspensão das atividades com a aeronave para a revisão técnica até que haja a liberação para retorno ao serviço”.
Além disso, a agência brasileira citou que a companhia “está trabalhando para minimizar os impactos para os passageiros”. A Anac destaca estar monitorando esse processo, em meio ao problema recente ligado ao modelo da Boeing.
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