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MMX (MMXM3) cai 20% à espera do julgamento de falência

MMX (MMXM3)

MMX (MMXM3) informa que Eike Batista aguarda homologação de delação premiada

As ações da MMX (MMXM3) operam em forte queda no pregão desta segunda-feira (19). Por volta das 11h50, os papéis da empresa de Eike Batistaque chamaram atenção do mercado neste mês — caíam 20,83%, a R$ 14,25. No início do dia, as ações chegaram a tombar 29%. O mercado segue de olho no processo de recuperação judicial da mineradora.

Segundo o colunista do jornal “O Globo”, Lauro Jardim, a Sexta Câmara Cível do TJ-RJ julgará, no dia 4 de novembro, o pedido de falência da MMX. A companhia já tivera sua falência decretada pela Justiça, mas os advogados do empresário recorreram da decisão e conseguiram reverter, deixando o processo em aberto.

A empresa, que está em recuperação judicial há quatro anos, é um dos destaques da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em outubro. Depois de cinco pregões seguidos acumulando uma alta de 1867%, saindo de R$ 2 para R$ 36, os papéis da companhia já caíram mais de 60% desde a última quarta-feira (14), quando despecou 52% em apenas um pregão.

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O movimento gangorra das ações da mineradora de Eike neste mês tiveram início após a publicação de um fato relevante no dia 30 de setembro, em que a empresa diz que registrou um pedido feito à Justiça para a retomada da extração de minério de ferro nas mina Emma e Lais. As minas ficam localizadas em Corumbá (MS), e são controladas pela mineradora Vetorial.


De acordo com a nota, a exploração da mina “pode ser de grande relevância econômica para a companhia”. A companhia afirmou que, caso obtenha sucesso na tentativa, “será possível viabilizar de forma ainda mais consistente a recuperação judicial” e potencializar a capacidade da empresa para a produção e venda da commodity.

Em comunicado divulgado na última sexta-feira (16), a Vetorial disse que detém legalmente a posse direta e exclusiva de toda a lavra da Mina Lais e da Mina Emma, e alegou que não há razões para especulações como as feitas pela companhia de Eike.

Em meados deste ano, o empresário e acionista da MMX foi condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto por manipulação do mercado de capitais com a divulgação de informações falsas referentes à capacidade de produção de sua petroleira OGX, fundada em julho de 2007.

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