O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta sexta-feira (6) que enviará uma delegação para a Argentina na próxima terça-feira (10) com a finalidade de negociar com o governo do país um novo programa de resgate.
Segundo representantes do FMI, ainda não há prazos para chegar a um acordo, entretanto, o governo de Alberto Fernández informou que deseja encerrar as negociações o mais rápido possível.
A entidade informou que o foco das negociações serão “a agenda fiscal, monetária e estrutural” de Fernández, com a tentativa de renegociar o programa de resgate, para substituir o assinado em 2018, com uma dívida de US$ 45 bilhões no governo de Mauricio Macri.
Além disso, a missão será composta pela diretora-adjunta para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional, Julie Kozack, e por Luis Cubeddu, chefe para a Argentina. Ambos já estiveram em Buenos Aires em outubro para “conversas exploratórias”.
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FMI defende a manutenção de estímulos para a recuperação econômica
O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou no dia 14 de outubro que serão necessários mais gastos públicos para completar a recuperação econômica após o impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O anúncio foi feito diante das negociações sobre um novo pacote de estímulos à economia que vem ocorrendo nos EUA.
De acordo com a nota publicada pelo FMI em relação ao impacto da pandemia nas finanças públicas, a dívida pública global “dará um salto sem precedentes” neste ano, mas “não é o risco mais imediato. A prioridade de curto prazo, em vez disso, é evitar a retirada prematura do apoio.”, informou.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, iniciou o o evento online informando que sua maior preocupação é que a ajuda fiscal a trabalhadores e empresas possa ser extinta de forma muito abrupta. Diante disso, os mandatários de outros bancos centrais e o FMI defenderam os argumentos e ainda expressaram suas preocupações, declarando a urgência da pauta.
Com informações do Estadão Conteúdo
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