A Mirae Asset informou nesta segunda-feira (3) que realizou três alterações na carteira recomendada semanal de ações do Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa de valores de São Paulo (B3). A gestora trocou as ações de JBS (JBSS3), MRV (MRVE3) e Rumo (RAIL3) pelos papéis de AES Tietê (TIET11), Klabin (KLBN11) e Magazine Luiza (MGLU3).
Segundo a Mirae, o período continua com grandes incertezas, com destaque a divulgação de indicadores de criação de vagas de emprego nos EUA. Além disso, a maior proximidade da eleição americana também chama a atenção da gestora.
“Estamos mais próximos da eleição presidencial nos EUA e temos que ficar de olho na campanha do presidente Trump, que não medirá esforços para atrair eleitores e as provocações contra a China podem voltar ao radar.
No Brasil, a expectativa é pela reunião do Copom, na qual o mercado espera que a taxa Selic seja reduzida de 2,25% e 2,00%. A pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19), contudo, ainda não saiu do radar.
“Notícias da evolução de contaminação do covid-19 no mundo e o risco de uma segunda onda de contaminação e notícias sobre o desenvolvimento da vacina tendem a influenciar o humor do investidor”, disse, em nota, Pedro Galdi, responsável pela carteira da Mirae.
Mirae opta por AES, Magazine Luiza e Klabin
Dentre as alterações na carteira recomendada semanal, a Mirae optou por incluir os papéis da AES, Magazine Luiza e Klabin.
Em relação a AES, a Mirae afirmou que optou pelo papel por seu desempenho defensivo dentro da carteira.
“No geral o resultado operacional foi positivo e acima da expectativa, com melhor controle de custos. É uma das boas pagadoras de dividendos da Bolsa, recomendada para carteiras defensivas e de dividendos”, disse, em nota, a gestora.
Em relação ao papel da Magazine Luiza, a gestora informou que a parte digital da empresa chama atenção.
“Hoje, sem dúvida, o e-commerce da Magazine Luiza é um diferencial, para um crescimento acima da média de mercado das concorrentes, sendo na nossa opinião o evento, para justificar crescimento e múltiplos elevados para a empresa”, disse, em nota.
Já sobre a Klabin, a gestora espera que o aumento dos preços possa beneficiar a companhia.
“Para o 2T20, esperamos aumento no volume de papéis e cartões e que seja beneficiada na receita em Real de
celulose, devido a desvalorização cambial, que também deverá beneficiar as margens da empresa. Esperamos aumento de celulose a partir do 4T20”, disse a Mirae.