Mirae troca B3 (B3SA3) por JBS (JBSS3) em carteira recomendada
A Mirae Asset informou nesta segunda-feira (15) que realizou apenas uma troca na carteira recomendada semanal de ações do Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa de valores de São Paulo (B3). A gestora trocou os papéis da B3 (B3SA3) pelas ações da JBS (JBSS3).
Segundo a Mirae, a alteração visa diminuir os riscos em um momento de grande volatilidade graças a crise causada pelo coronavírus (covid-19) e o temor de uma possível segunda onda.
“As atenções estarão voltadas a notícias sobre a propagação do covid-19 no mundo e pelo esforço global para conseguir uma receita/vacina para o Coronavírus. Continuamos vivendo em um período de grandes incertezas, o que tende a gerar volatilidade no mercado acionário e cambial”, disse a gestora, em nota.
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Já a troca da B3 pela JBS ocorre pela gestora estar otimista com o desempenho do setor de proteínas nesta ano.
“Esperamos para o ano de 2020 um aumento de volumes vendidos nos
diversos locais onde atua, aliado a preços elevados. Somos otimistas com o setor de proteínas”, disse Pedro Galdi, analista da Mirae.
Já em relação a paralisação de plantas da JBS dado o aumento no número de casos do coronavírus (covid-19) entre funcionários, a gestora se mostra otimista.
“Em relação ao impacto do covid-19 em algumas plantas isoladas da JBS esperamos que sejam reparados no curto prazo”, afirmou o gestora da Mirae.
Na sexta-feira (12), o Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu que o abatedouro de aves da JBS localizado em Trindade do Sul, no Rio Grande do Sul, fosse paralisado por 14 dias a partir do sábado (13).
A determinação foi anunciada pela juíza Gilmara Pavão Segala, da Vara do Trabalho de Frederico Westphalen, também no Rio Grande do Sul. A juíza definiu que a companhia deve aplicar testes de coronavírus (Covid-19) em seus trabalhadores, a partir do 10° dia de distanciamento.
Mesmo assim, a Mirae considera que o problema afete a empresa apenas no curto prazo, não impactando os resultados futuros.
