O atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira Francisco, deverá ser anunciado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, como o substituto de Sergio Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Moro renunciou ao cargo na tarde da última sexta-feira (24).
De acordo com informações do “G1”, fontes do Planalto confirmaram que Oliveira já aceitou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. No último sábado (25), ele teve uma reunião com Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
Novo diretor-geral da PF
O novo diretor-geral da Polícia Federal também já foi escolhido por Bolsonaro. Alexandre Ramagem, que está atualmente na diretoria da Agência Nacional de Inteligência (Abin), ocupará o cargo deixado pelo delegado Maurício Valeixo, que foi exonerado pelo presidente na última quinta-feira (23).Vale destacar que a saída de Valeixo acarretou também a renúncia de Sergio Moro.
Ramagem já trabalhou junto a Bolsonaro, sendo segurança do presidente na campanha eleitoral de 2018. Por outro lado, Jorge Oliveira já foi chefe de gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente da República.
Saída de Moro
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, renunciou ao cargo na última sexta-feira (24). Sua saída aconteceu após o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, um de seus aliados na pasta, ser exonerado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Na última quinta-feira (23), Moro afirmou que pediria demissão, caso o delegado fosse exonerado, o que foi confirmado no Diário Oficial da União de sexta. O ministro afirmou que sentiu que Bolsonaro não o queria no cargo, após a exoneração de Valeixo ter sido realizada sem uma comunicação prévia.
Moro pediu para Bolsonaro ter uma causa consistente para a troca na direção geral da PF, e solicitou que, caso houvesse uma mudança, fosse colocado alguém com o perfil do Valeixo, com uma sugestão da própria PF. Entretanto, Moro não teve um retorno do mandatário.
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Sergio Moro ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente Jair Bolsonaro por um ano e três meses.
