Governo federal começa hoje distribuição da vacina CoronaVac
O Governo Federal inicia hoje a distribuição da CoronaVac, vacina produzida pela companhia chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Serão, no primeiro momento, seis milhões de doses distribuídas para todos os estados e para o Distrito Federal.
As caixas com as vacinas, segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde, estão no Departamento de Logística da Saúde (DLOG) e começarão a ser transportadas por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e por caminhões com áreas de carga refrigeradas. Azul (AZUL4), Gol (GOLL4), Latam e Voepass também transportarão, de maneira gratuita, os fármacos futuramente.
Segundo o portal UOL, todas as companhias aéreas garantiram estar prontas para transportar o antígeno, esperando apenas orientações do Ministério da Saúde. Segundo o presidente da associação de empresas do setor (ABEA), Eduardo Sanovicz, “a vacina é o que todos esperam e a ideia é fazer todos os esforços para a distribuí-la da forma mais rápida possível”. Os planos para a operação teriam começado já há algum tempo.
As vacinas serão transportadas nos porões de cargas dos aviões comerciais. A Azul afirmou que a estimativa é transportar até 5 mil doses por voo. A Latam disse que o Airbus A320 pode levar até 800 mil doses da vacina. A Gol não apresentou uma estimativa. As empresas do setor, que foi talvez o mais prejudicado pela pandemia, informaram que ainda não receberam planos de ação detalhados, mas disseram já ter experiência no transporte de produtos médicos.
Os primeiros voos sairão de São Paulo nesta segunda com destino ao Distrito Federal e às capitais de dez estados.
Anvisa aprovou ontem uso de vacina de Oxford e da CoronaVac
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, autorizou neste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial da CoronaVac e da vacina da Universidade de Oxford contra a covid-19.
São Paulo realizou ontem, inclusive, a aplicação das primeiras doses da CoronaVac. A movimentação gerou ruídos políticos entre o governador do estado, João Dória, e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
O presidente Jair Bolsonaro, que foi sempre um crítico da “vacina chinesa”, não se manifestou.
