Ministério da Economia mantém em 4,7% projeção para queda do PIB em 2020

O Ministério da Economia manteve sua projeção para a recessão em 2020, decorrente dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). De acordo com a nova grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE), a retração estimada para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 seguiu em 4,70%.

A equipe econômica espera uma recuperação acelerada para o próximo ano, após o tombo na economia neste ano. Para 2021, a projeção de crescimento seguiu em 3,20%. Para 2022, a estimativa de alta no PIB passou de 2,60% para 2,50%. O ministério manteve ainda as projeções de crescimento da economia de 2023 e 2024, ambas em 2,50%.

No último relatório do Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (14), os especialistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) estimaram uma queda de 5,11% para o PIB de 2020. Para 2021, a estimativa é de alta de 3,50%.

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Ministério revisa inflação para cima

O Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 1,58% para 1,83%. Para 2021, a projeção passou de 3,24% para 2,94%.

A pasta também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – utilizado para a correção do salário mínimo. Segundo a nova grade de parâmetros macroeconômicos da equipe, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 2,01% para 2,35%. Para 2021, a projeção passou de 3,56% para 3,08%.

Já a estimativa da Economia para a alta do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2020 passou de 6,58% para 13,02%. Para o próximo ano, a projeção passou de 4,11% para 4,18%.

IBC-Br, prévia do PIB, tem alta de 2,15% em julho ante junho, aponta BC

A atividade econômica brasileira registrou o terceiro mês seguido de alta. O Banco Central informou na segunda que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma espécie de prévia do PIB, teve alta de 2,15% em julho frente ao mês de junho, na série sem ajustes sazonais. Em junho, o avanço foi de 5,32% frente ao mês anterior.

Apesar de positivo, o número ficou abaixo da expectativa feita por economistas consultados pela agência “Reuters”. Segundo os especialistas, a estimativa era de uma alta de 3,40%.

Na comparação anual, entre julho de 2020 e julho do ano passado, foi registrada uma queda de 4,89% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com a prévia do PIB em 135,92 pontos em julho, o menor patamar para o mês desde 2009 (131,44 pontos).

Com informações do Estadão Conteúdo

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Poliana Santos

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