Minerva (BEEF3) compra frigorífico por US$ 40 milhões; XP avalia operação como positiva
A Minerva Foods (BEEF3) assinou um contrato de compra do frigorífico uruguaio BPU Meat por aproximadamente US$ 40 milhões. A operação foi anunciada nesta terça (31) e, para o time da XP, o investimento foi positivo.
Em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Minerva Foods disse que passou a ser líder na produção de carne bovina no Uruguai após essa aquisição.
“Acreditamos que a consolidação das nossas operações no Uruguai deve permitir significativas sinergias operacionais e comerciais, ampliando assim as oportunidades de arbitragem no mercado internacional de carne bovina“, destacou a empresa.
Essa é mais uma iniciativa da Minerva Foods em consonância com a sua estratégia de ampliação da diversificação geográfica, com o objetivo de mitigar riscos e maximizar as oportunidades no mercado global de proteína animal, sempre respeitando o nosso compromisso com a disciplina financeira, sustentabilidade e criação de valor para os acionistas.
O Uruguai é um dos maiores exportadores globais de carne bovina, com aproximadamente 5% do mercado. Além disso, o nosso vizinho de fronteira é reconhecido mundialmente pela tradição e qualidade dos seus produtos, e vende para destinos como Ásia, Oriente Médio, Estados Unidos, Europa, Japão, Coréia do Sul, entre outros.
Minerva: XP recomenda compra da ação
Em relatório, o time da XP disse que vê a aquisição da Minerva como positiva pois fortalece a presença da companhia na América do Sul, o que está “alinhado à estratégia de longo prazo da empresa”, segundo os analistas Leonardo Alencar e Pedro Fonseca.
Além disso, “a oferta deve aumentar em 2023 após uma ainda tímida virada do ciclo do gado, e isso aumentará o volume de exportação para os Estados Unidos e Ásia em um momento interessante”.
A XP recomenda a compra das ações da Minerva com um preço-alvo de R$ 19,1.
Na segunda (30), os papéis da Minerva fecharam o dia sendo negociados por R$ 14,22, queda de 1,86%. Nos últimos doze meses, as ações registraram uma valorização de 63,64%, de acordo com o mapeamento do Status Invest.