O conselho de administração da Minerva (BEEF3) aprovou, nesta terça-feira (15), a homologação do aumento do capital social da companhia, independente de reforma estatuária e dentro do limite do capital autorizado.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Minerva explica que seu capital social passará dos atuais R$ 1.371.393.343,46, divididos em 549.629.035 ações ordinárias, para R$ 1.371.421.290,61, divididos em 549.634.220 papéis ordinários.
Nesse sentido, o aumento será de R$ 27.947,15, mediante a emissão de 5.185 novas ações ordinárias, com preço de emissão de R$ 5,39 cada uma.
“As ações emitidas em razão do aumento de capital social farão jus ao recebimento de dividendos integrais, bem como a qualquer remuneração de capital que vierem a ser declarados pela Companhia a partir da data do exercício dos Bônus de Subscrição, e a todos os demais direitos e benefícios que forem conferidos aos demais detentores de ações ordinárias de emissão da Companhia a partir de então, em igualdade de condições com as demais ações de emissão da Companhia”, destaca a Minerva.
Vale destacar que o aumento do capital social da companhia decorre da conversão dos Bônus de Subscrição, que foram emitidos como vantagem adicional aos subscritores do aumento de capital social aprovado e homologado em meados de 2018.
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Minerva compensa piora interna na venda de carne bovina com exportações
Ao participar de uma live promovida pelo SUNO Notícias ao final de maio, o diretor financeiro da Minerva, Edison Ticle, afirmou que a empresa continua compensando a queda nas vendas de carne bovina no mercado interno com as exportações aquecidas.
Na ocasião, o executivo relembrou o resultado do primeiro trimestre do ano e comentou que o desempenho da companhia foi muito bom, apesar do cenário adverso, de pressão nos custos de produção.
Segundo o diretor financeiro da Minerva, a principal atenção ainda é o preço da arroba do boi gordo, que teve um incremento de mais de 50% no 1º trimestre do ano. “Isso levantou uma desconfiança dos investidores sobre a nossa capacidade de repasse de custos aos preços dos produtos, que nós provamos no último balanço financeiro“, disse.