A Minerva Foods (BEEF3) informou nesta quarta-feira (26) que a retomada da exportação de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos pode abrir oportunidades para a empresa em outros mercados.
A nota foi publicada pela Minerva após o Departamento de Agricultura Norte-Americano (USDA) notificar, na última sexta-feira (21), que autorizou a retomada de exportação de carne bovina brasileira para os EUA. Segundo a companhia, a medida é importante para os produtores brasileiros.
“A aprovação da exportação de carne bovina brasileira para os Estados Unidos é um importante passo para os produtores brasileiros e pode abrir oportunidades em outros mercados que seguem padrões sanitários semelhantes, ampliando assim a capilaridade da carne bovina brasileira no mercado global”, diz a nota divulgada pela empresa.
A companhia recebeu autorização para cinco unidades industriais nos EUA, com capacidade de abate de 6.040 cabeças por dia. A empresa destacou ainda que já atendia o mercado norte-americano. Entretanto, as vendas ocorriam por meio das operações na Argentina e no Uruguai.
“Vale destacar que, atualmente, a companhia acessa o mercado norte-americano por meio de suas operações na Argentina e no Uruguai”, destacou a empresa.
Atualmente, os Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os maiores importadores de carne bovina no mundo. Além da Minerva, as empresas JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3), Frisa e Mataboi também receberam autorização para exportar ao país norte-americano, totalizando 21 abatedouros.
Minerva reverte prejuízo em 2019
A Minerva Foods (BEEF3) informou na última semana que obteve lucro de R$ 243 milhões no quarto trimestre de 2019. Com isso, a empresa reverteu o prejuízo de R$ 92,1 milhões registrado no mesmo período de 2018.
Saiba mais: Minerva Foods apresenta lucro de R$ 243 milhões no 4T19
A companhia de carne bovina fechou 2019 com lucro de R$ 16,2 milhões. No ano anterior, o grupo teve prejuízo de R$ 1,264 bilhão.
O lucro apresentado pela Minerva no quarto trimestre teve impulso do reconhecimento de um ativo fiscal diferido sobre prejuízo fiscal. Ou seja, a empresa passou a pagar menos impostos. Nos últimos três meses de 2019, os impostos diferidos impactaram positivamente em R$ 231,2 milhões.