Os contratos futuros de minério de ferro negociados na Bolsa de Valores de Dalian, na China, com vencimento para setembro de 2019, encerraram em queda de 5,85% a 829,50 iuanes por tonelada.
Como consequência, as produtoras de minério de ferro no Brasil também lideravam as quedas no Ibovespa. Confira abaixo o desempenho das principais produtoras commodity no fechamento do pregão desta sexta-feira (5). E do Bradespar, holding do Banco Bradesco com parte do capital investido na Vale:
- Vale (VALE3): baixa de 2,54% com cotação a R$ 50,36.
- Bradespar (BRAP4): baixa de 2,74% com cotação a R$ 31,54.
- Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3): baixa de 1,3% com cotação a R$ 16,70.
Durante o pregão, a queda dos futuros do minério de ferro com vencimento para setembro chegou a atingir 7,4%, para 816 iuanes. Contudo, na semana, o contrato obteve valorização de 1,4%.
Minério de ferro na China
O minério de ferro é utilizado para a produção do aço. Desta forma, quanto mais se produz aço, mais minério é necessário.
Confira a quantidade de aço produzida na China nos meses transcorridos em 2019:
- janeiro: 75 milhões de toneladas.
- fevereiro: 75 milhões de toneladas.
- março: 80 milhões de toneladas.
- abril: 85 milhões de toneladas.
- maio: 89 milhões de toneladas.
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Nesta sexta-feira, os contratos futuros do aço também caíram, porém na Bolsa de Valores de Xangai. O contrato do vergalhão mais ativo, com entrega para outubro, obteve retração de 1,2% para 3.984 iuanes por tonelada.
Em abril, a China obteve recorde de produção anualizada de aço, e superou a marca de 1 bilhão de toneladas pela primeira vez. Por consequência da grande demanda chinesa por minério de ferro, somada à menor produção da Vale em decorrência da tragédia de Brumadinho, a commodity captou significativa valorização em 2019.
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