A Microsoft (MSFT34) reportou lucro líquido de US$ 16,7 bilhões no terceiro trimestre fiscal, alta de 8% em relação ao mesmo período em 2021. Diluído por ação, esse valor representa US$ 2,22, superando a projeção de analistas consultados pela FactSet, de US$ 2,19. No trimestre até março, a empresa anunciou que sua receita aumentou 18% em relação ao ano anterior, para US$ 49,4 bilhões, enquanto seu lucro líquido aumentou 8%, para US$ 16,7 bilhões.
A receita da Microsoft foi de US$ 49,36 bilhões, ante os US$ 49,05 bilhões, estimados pelos analistas, segundo a Refinitiv, citada em reportagem da CNBC.
O comunicado reforça a importância dos serviços na nuvem para os resultados da empresa. Entre os destaques apontados, houve uma alta de 34% na receita do LinkedIn, além de avanço de 12% nas receitas dos produtos do pacote Office.
“Em toda a pilha de tecnologia, estamos expandindo nossa oportunidade e participando à medida que ajudamos os clientes a se diferenciar, criar resiliência e fazer mais com menos”, afirma Satya Nadella, presidente e CEO da Microsoft.
“O compromisso contínuo do cliente com nossa plataforma de nuvem e a forte execução de vendas impulsionaram um crescimento de reservas comerciais acima do esperado de 28% e receita da Microsoft Cloud de US$ 23,4 bilhões, um aumento de 32% ano a ano”, disse Amy Hood, vice-presidente executiva e diretora financeira da empresa.
Entre os desafios apontados pela empresa para os próximos trimestres, estão: “ataques cibernéticos e vulnerabilidades de segurança que podem levar à redução de receita, aumento de custos, reclamações de responsabilidade ou danos à nossa reputação ou posição competitiva; intensa concorrência em todos os nossos mercados que pode levar a receitas ou margens operacionais mais baixas e eventos catastróficos ou condições geopolíticas, como a pandemia de covid-19, que possam atrapalhar os negócios”.
O balanço da Microsoft — em linha com as previsões do mercado — não parece ter animado investidores. Às 19h55 (de Brasília), a ação da Microsoft apresentava queda de 3,74% nos negócios after hours em Nova York.
Com informações do Estadão Conteúdo