A companhia de tecnologia norte-americana Microsoft divulgou na última quinta-feira (18) que obteve lucro líquido de US$ 13,19 bilhões (US$ 1,71 por ação) no quarto trimestre fiscal de 2019, encerrado em 30 de junho.
A alta registrada pela Microsoft foi de 48,6% em relação ao valor de US$ 8,87 bilhões (US$ 1,14 por papel) registrado um ano antes. A receita total da companhia subiu 12%. Assim, passou de US$ 30,1 bi para US$ 33,7 bi.
O setor de serviços cresceu 28,5% e registrou lucro de US$ 16,6 bilhões. O setor de computação também apresentou alta de 39% e atingiu US$ 11 bilhões. Por outro lado, o valor obtido através dos produtos caiu 0,3% para US$ 17,1 bi.
O faturamento da companhia no ano fiscal de 2019 atingiu US$ 125,8 bilhões, com alta de 14%. Além disso, o lucro líquido registrado foi de US$ 39,2 bi (US$ 5,06 por ação), com alta de 137%.
Máxima histórica
Os altos valores registrados pela Microsoft neste ano fiscal foram impulsionados pelo serviço de computação em nuvem. Dessa forma, é a primeira vez que serviços em nuvem acumulam maior receita ante outros serviços oferecidos pela companhia.
“Foi um ano fiscal recorde para a Microsoft, um resultado de nossas profundas parcerias com empresas líderes em cada indústria”, disse Satya Nadella, CEO da Microsoft.
Com os recordes apresentados, as ações da Microsoft subiram cerca de 3% após a publicação do balanço. Por volta das 16h50 desta sexta-feira, as ações da Microsoft apresentavam alta de 0,21% e eram negociadas a US$ 136,71.
Microsoft e GPA
No início do mês, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) e a Microsoft anunciaram que estão juntos em uma parceria para testar novas tecnologias no ambiente da varejista do setor de alimentos.
Entre os planos da aliança entre as duas empresas, está a abertura de uma nova loja física do GPA até o final de 2019. Nessa unidade, os consumidores terão acesso às novas tecnologias.
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Em entrevista a agência “Reuters”, executivos das duas empresas afirmaram que as alterações são para melhorar a experiência do cliente.
O Carrefour espera que todas as lojas Express e Market já tenham o serviço disponível até o final de 2019. A tecnologia já é utilizada pela Amazon.com, nos EUA.
Segundo Antonio Salvador, diretor de transformação digital do GPA, as negociações com a Microsoft foram iniciadas há cerca de três meses.